tag:blogger.com,1999:blog-59086598231809972672024-03-13T22:23:18.462-03:00 Assuntos de FamíliaMarina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-10967595713054970332015-05-05T11:45:00.000-03:002015-05-05T12:19:16.482-03:00Um tempinho sem tecnologias<div style="text-align: justify;">
Sim! Faz muito tempo que não apareço por aqui... Nossa, o último post foi em janeiro!! Mas, a correria as vezes atrapalha um pouco, não consegui me organizar ainda (sim, psicólogas também tem dificuldades!rs) e sou muito mais adepta à mais qualidade do que à quantidade.</div>
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Desculpas e esclarecimentos feitos, vamos ao assunto! No ultimo post falei da quantidade de tecnologia que estamos usando com nossas crianças, as consequências que isto pode causar e no final comentei que existem diversas brincadeiras e situações que podemos utilizar para brincar, distrair, estimular, acompanhar os pequenos.<br />
<br />
Hoje eu trago algumas ideias práticas e fáceis para utilizarem durante algumas situações, onde vocês também possam curtir um tempinho junto com eles e<br />
<a name='more'></a>distraí-los sem usar a famosa tecnologia. Claro que não tenho todas as opções e algumas delas já devem ter visto por ai, mas sempre tem uma ou outra que a gente aprende, não é mesmo? </div>
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<b>No trânsito</b></div>
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- quantos carros de tal cor ele consegue contar até chegar ao destino,</div>
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- músicas que ela conheça e possa cantar com você durante o trajeto,</div>
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- descobrir quais os significados das placas de trânsito,</div>
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- para aqueles que estão começando a ler, desafios com leitura das placas,</div>
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- stop sem papel: dizer um substantivo que comece com tal letra,</div>
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- contar uma história bem entusiasmado,<br />
- cada um contar como foi seu dia, o que aprendeu de novo, o que não gostou, o que comeu, etc.<br />
- conversarem sobre qual vai ser o cardápio na janta</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9UkgS8bedoHEo_hRKoXH9zStNCR_L2sd7dMVWK_AVPswziZvj_STZ-TVqX-vUuvqLRP1iyPpx_-pVJ8ROja_B2u60ftpoMZNcAJwYjAeTf-v-HzpUn32nrqaC2PVZjV35lDJIx-ysI-b6/s1600/site-ninho-carimbomao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="78" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9UkgS8bedoHEo_hRKoXH9zStNCR_L2sd7dMVWK_AVPswziZvj_STZ-TVqX-vUuvqLRP1iyPpx_-pVJ8ROja_B2u60ftpoMZNcAJwYjAeTf-v-HzpUn32nrqaC2PVZjV35lDJIx-ysI-b6/s200/site-ninho-carimbomao.jpg" width="200" /></a><b>Em casa, depois da escola</b></div>
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- caça ao tesouro: separe alguns objetos e esconda por toda a casa ou em algum cômodo. Fale que ele tem tanto tempo para achá-los. Você pode dar dicas ou escolher objetos relacionados a algum assunto. O bom é que enquanto ele procura, você pode estender uma roupa, lavar uma louça ou adiantar o jantar sem deixar de falar ou interagir com ele,</div>
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- cada um fazer um desenho como foi o seu dia, o que fizeram ou sobre o que ele aprendeu na escola,</div>
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- ler uma história e depois pode assistir um desenho na televisão,</div>
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- e um banho juntos, por que não? Um lavar o pé ou as costas do outro, fazer bastante espuma nos cabelos com direito a penteados radicais, um pentear o cabelo do outro após o banho. Dá até para aproveitar e escolherem a roupa do seu trabalho juntos ou separar o uniforme da escola pro dia seguinte.</div>
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- que tal criar pistas para os carrinhos com fita adesiva no chão e apostarem uma corrida?<br />
- quebra cabeça, jogos de tabuleiro, cadernos de colorir.<br />
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<b>Na hora de preparar o jantar</b></div>
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- para os maiores, podem ajudar para colocar as coisas na mesa. Traga alguma coisa diferente como, ele precisa colocar algo que signifique que cada um tem o seu lugar na mesa e vocês deverão acertar suas cadeiras na hora de sentar ou fazer um desenho do que será servido enquanto você prepara.</div>
<div>
- ainda para os maiores, que tal alguns desafios (com supervisão!) e ele te ajudar a preparar os alimentos? Lavar uma salada, tostar os pães na torradeira, preparar o suco,.. Você pode pedir para ele ler uma receita também.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb3mTtBxLiH1a2BgmnGlAv0hY8Iy_eoXyiKeRLBqxRdIq3sU0MKEoAXT1DsWZIYJEpY-m6h4Pr-gZH7QfbKaHD916N1NtwUqwNRX8-5QqOa2iQwk1KxdKujUZtqewSAHzdkOf0wahU2SKf/s1600/bebe-1.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb3mTtBxLiH1a2BgmnGlAv0hY8Iy_eoXyiKeRLBqxRdIq3sU0MKEoAXT1DsWZIYJEpY-m6h4Pr-gZH7QfbKaHD916N1NtwUqwNRX8-5QqOa2iQwk1KxdKujUZtqewSAHzdkOf0wahU2SKf/s200/bebe-1.png" width="200" /></a>- uma ótima estimulação sensorial: vendar os olhos da criança e deixar que descubra qual é o alimento. Deixe a criança manipular, cheirar, sentir o gosto. Pode oferecer pedacinhos de verduras, pitadinhas de temperos com cheiro ou gosto específico, dizer como se faz, para que serve, quais personagens de desenhos adoram comer ou podem ser,..</div>
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- se for para os pequenos, podemos deixar a limpeza de lado e deixar que eles brinquem um pouco antes com o alimento que irá oferecer a ele enquanto você prepara. Cheiro, gosto, textura... tudo isso faz parte do experimentar.</div>
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<b>No restaurante</b></div>
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- acho que esta é a situação mais preocupante para o pais. Mas vamos lembrar como era no nosso tempo? Não existia tecnologias tão disponíveis ou acessíveis a todos... Lembro de brinquedinhos para os pequenos, canetas e lápis de cor para os maiores ou um brinquedo também;<br />
- combinados antes de sair de casa com os maiores podem funcionar muito bem: dizer onde vão, o que vão fazer, como vai funcionar, o que pode e o que não pode.<br />
- respeite o ritmo dos pequenos: não adianta querer sair com sua filha de 1 ano às 22h e esperar que ela fique tranquila, sem sono, sem querer seu cantinho. Aos poucos o ritmo deles se tornam como os nossos, mas antes disso, adeqüe seus horários,<br />
Aqui não existe muita mágica, mas o meu aconselho é utilizar a disposição, paciência, persistência. Disposição para estar com seu filho naquele lugar, poder dar uma volta pelo restaurante enquanto o prato não chega e achar coisas para distraí-lo. Paciência para ensinar o seu filho a ter paciência, a saber esperar, perceber que as coisas não acontecem na hora e como ele quer. E persistência para continuar a ensinar, pois não é na primeira que ele vai aprender.<br />
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<b>Final de semana</b></div>
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- com mais tempo de sobra, dá para se esforçar um pouco, usar a imaginação e propor brincadeiras sem o uso da tecnologia, o que vai ser algo bem diferente para eles!! Olha quantas opções tem <a href="https://soparamaes.wordpress.com/2015/03/07/50-brincadeiras-para-o-seu-filho/" target="_blank">neste link</a> . Eles podem até achar algumas sem graça, mas tenho certeza de que um jogo de mímica bem feito e super desafiador, um morto-vivo bem dinâmico, um quem sou eu com personagens que eles adoram, um pula rio ou o famoso pular elástico pode ser algo bem divertido.</div>
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- ir ao teatro, andar de bicicleta (ou a pé mesmo) no parque, visitar zoológico, brincar de cabaninha no quarto, arrumar os bonecos ou carrinhos, momento salão de beleza com as meninas, etc.<br />
- com os menores, que tal sentar em um tapete ou colchão e explorar alguns brinquedos com eles?</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPtY0k5-oNQ0KYDgwFZzOl6xrnD88uNvJHlyd7wsEB5JAJfqirtmZc6Ci7aIBs0o0c9EROj3Ic3QVKS1guQ8DFiQfkEHkrc-5WBCFk-4l8JFUTofvErAlxn2wSThWC9JQj0on2bgrK0c_N/s1600/0,,16113252,00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPtY0k5-oNQ0KYDgwFZzOl6xrnD88uNvJHlyd7wsEB5JAJfqirtmZc6Ci7aIBs0o0c9EROj3Ic3QVKS1guQ8DFiQfkEHkrc-5WBCFk-4l8JFUTofvErAlxn2wSThWC9JQj0on2bgrK0c_N/s200/0,,16113252,00.jpg" width="200" /></a></div>
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Essas opções não irão eliminar o uso da tecnologia, mas acredito que irão diminuir o tempo gasto com ela! Como foi dito no post anterior, o uso não é proibido, mas é preciso cuidar com os excessos e ter um equilíbrio.<br />
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-83647603385052096772015-01-14T22:15:00.000-02:002015-01-14T22:23:04.128-02:00Quanta tecnologia!<div style="text-align: justify;">
Não é de hoje que falo sobre a importância de brincar. O brincar traz crescimento, atua no desenvolvimento da criança, trazendo novas habilidades e capacidades a cada descoberta durante uma atividade.<br />
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Na rotina que a maioria dos pais têm hoje, muitos argumentam que não sobra tempo (e energia!) no final do dia para brincar com os pequenos... E é de se entender muito bem, pois a sociedade hoje está em um ritmo mega acelerado, não é?! Existem vários projetos, filosofias de vida, ideias que estão trabalhando para ir contra essa velocidade e cobrança toda, mas é ela quem reina no dia a dia da maioria de nós. E com essa velocidade toda, também surgiram os avanços da tecnologia, com os aparelhos eletrônicos cada dia mais usados entre todas as idades. Desde os mais novinhos, de 1, 2 ou 3 anos, até nossos avós, estão se familiarizando com o uso dos touch, aplicativos, internet e demais ferramentas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh9ctluiIGR7nbZv4pPlntQmrvRuwA7OOZKzXTjNzOJZZ7iifazbZsH8kOndbxhuFPt1YNf0ZtKBqhtc76ISFoW7WHZoIZDYHAxGMgBdjS5HZ6ISpjakHoNSFuMt0xYSAYeGhGhCKT7wbI/s1600/tabletjuntos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; display: inline !important; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh9ctluiIGR7nbZv4pPlntQmrvRuwA7OOZKzXTjNzOJZZ7iifazbZsH8kOndbxhuFPt1YNf0ZtKBqhtc76ISFoW7WHZoIZDYHAxGMgBdjS5HZ6ISpjakHoNSFuMt0xYSAYeGhGhCKT7wbI/s1600/tabletjuntos.jpg" height="71" width="200" /></a> Penso que isso é muito bom olhando como desenvolvimento científico, econômico ou o que mais envolva, mas... e quanto ao NOSSO desenvolvimento? Como será que este se desenrola diante de tantas novidades?<br />
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Muitos desses pais, sem tempo ou energia, recorrem aos aparelhos para a criança brincar ou se distrair... Mas a criança que fica a maior parte do tempo livre grudada em uma telinha touch pode ter problemas em seu desenvolvimento. Como exemplo sobre as dificuldades sociais e de comunicação, na reportagem: <a href="http://entretenimento.r7.com/blogs/andre-barcinski/nao-e-autismo-e-ipad-20150107/" target="_blank">Não é autismo, é ipad</a> , uma fonoaudióloga traz essas questões baseadas nas experiências em sua clínica. Outro exemplo, agora para os grandões, a reportagem que passou no domingo passado durante o Fantástico sobre a falta de bebês no Japão fala um pouco disso ( <a href="http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2015/01/desinteresse-por-sexo-gera-crise-nacional-no-japao-por-falta-de-bebes.html" target="_blank">Desinteresse por sexo gera crise nacional no Japão por falta de bebês</a> ). Fiquei assustada quando soube que os homens estão namorando de verdade, com compromisso e apaixonados uma garota virtual, que não existe, ou seja, um aplicativo!</div>
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Mas voltando às nossas crianças, além de questões ligadas a socialização e comunicação, questões em relação a controle de emoções, de sono, na saúde física e até mesmo cognitivas já foram identificadas em crianças que usam excessivamente esses aparelhos. Os estudos realizados foram bem profundos e analisaram crianças com até 12 anos. Segundo as pesquisas, o tempo ideal de uso por dia de tablets ou smartphones seria de, no máximo, 30 minutos para as menores de 2 anos e 2 horas para as com 2 anos em diante</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTaMrPe9m8lrCglM-Lg2ECHxYoKR3OxO_GEXewq07-75TMwJyTrVb6z1eoJUPdJbVXEIqYJhzomd1TnMks9NEGV5qAl7cs1upyyi-hpgOpM27vykb-PdNOcigLtUDmdEMuvM7RP0uyFhbI/s1600/6a00d8341c689a53ef0120a927c191970b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTaMrPe9m8lrCglM-Lg2ECHxYoKR3OxO_GEXewq07-75TMwJyTrVb6z1eoJUPdJbVXEIqYJhzomd1TnMks9NEGV5qAl7cs1upyyi-hpgOpM27vykb-PdNOcigLtUDmdEMuvM7RP0uyFhbI/s1600/6a00d8341c689a53ef0120a927c191970b.jpg" height="78" width="200" /></a></div>
Acredito que os aparelhos eletrônicos, com seus aplicativos e jogos interativos, podem sim auxiliar o desenvolvimento de certas habilidades, mas creio que é preciso haver um bom senso dos pais e educadores quanto ao uso dos mesmos, principalmente em relação aos pequenos na fase até os 2 ou 3 anos. Interagir, se movimentar, cair, levantar, sentir, tocar, olhar, é essencial para o nosso crescimento e desenvolvimento. Não basta o raciocínio lógico, é preciso vivenciar e experimentar.</div>
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<br /></div>
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Então, acho que, nessa rotina que muitas vezes é uma loucura, prezar pela qualidade e não quantidade pode influenciar muito no crescimentos das crianças. Você não precisa ficar brincando com o seu pequeno depois do trabalho durante duas horas ou mais. Atividades que tragam eles para interagir com vocês, os irmãos e outros objetos, desde que sejam bem vivenciadas e com sua plena atenção, valem muito também! Por exemplo: montar um quebra cabeça e depois chamá-lo para ajudar a preparar um lanchinho juntos é super válido. Ou pode até jogar algo no tablet por alguns minutos e depois chamar para ler um livro, fazer um desenho de como foi o dia ou escolher sua roupa para o dia seguinte de trabalho!</div>
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Existem inúmeras possibilidades de brincadeiras e atividades. Acho até um bom assunto para o próximo post!</div>
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-2998946202745308402014-12-19T11:33:00.000-02:002015-01-14T19:11:44.727-02:00Um post diferente<div style="text-align: justify;">
Já estamos em Dezembro, mês de festas e clima de férias (nem que sejam bem curtinhas!). Momento cheio de confraternizações, um clima gostoso, em que fazemos as promessas e os planos para o próximo ano. Claro que nem todos gostam, tem aqueles que não são muito de festas nesta época, que preferem ficar sozinhos, na intimidade... </div>
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Mas de uma forma ou de outra, é final de ano e um novo ciclo começa, não é?</div>
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Queria fazer o último post do ano (sim, porque semana que vem já estou de mini férias!) não só desejando um Feliz Natal e um maravilhoso Ano Novo, mas deixando uma mensagem bacana. Já estava há alguns dias pesquisando, pensando, tentando escrever... Até que descobri um blog muito legal.</div>
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Não só os posts, mas a história da autora também é motivadora. Uma mulher que mudou totalmente de vida e resolveu tocar um projeto pessoal: <a href="http://www.felizcomavida.com/" target="_blank">Fêliz com a vida</a> . Muitos podem achar piegas ou clichê, mas este blog achei interessante, diferente, escrito de maneira gostosa de ler... Uma pessoa totalmente fora da área da psicologia, desenvolvimento humano ou algo parecido que resolveu tocar um projeto pessoal, baseado em pesquisas e experiências dentro deste assunto e que, provavelmente, está ajudando muitas pessoas. Digo isso porque seus posts já foram utilizados em várias revistas e sites renomados, dentro da área humana ou de negócios. </div>
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<br /></div>
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Não sei se vocês acreditam, mas eu sempre achei que as coisas chegam até nós no momento que deve chegar... O blog não tem muito a ver com família, filhos ou desenvolvimento infantil. Mas de certa maneira acredito que o que eu trago aqui irá influenciar nas suas relações, primeiro com você mesmo e, consequentemente, com os outros que estão a sua volta.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX0xfy8MAFFJnpdOref6HOXMpWUXXzCGJIkgTEGpUdFbAf3Dos-sRbfX6ksbuIkQ9v7huHRQFIsYUdFZeB5N8vHPFFcjBuRsrVjdniEBCPylO_Sedw8IyHx0aYuRtkKHlGLLPbbyM_LUXc/s1600/FELIZ-COM-A-VIDA_Verdades_Gustavo_Terra.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX0xfy8MAFFJnpdOref6HOXMpWUXXzCGJIkgTEGpUdFbAf3Dos-sRbfX6ksbuIkQ9v7huHRQFIsYUdFZeB5N8vHPFFcjBuRsrVjdniEBCPylO_Sedw8IyHx0aYuRtkKHlGLLPbbyM_LUXc/s1600/FELIZ-COM-A-VIDA_Verdades_Gustavo_Terra.jpg" height="115" width="200" /></a> De novo pode parecer clichê, mas o que deixo para vocês é:</div>
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<a href="http://www.felizcomavida.com/5-verdades-que-devemos-aceitar-para-sermos-mais-felizes" target="_blank">5 verdades que devemos aceitar para sermos mais felizes.</a></div>
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Vocês podem ter lido algo parecido em algum outro lugar, mas acredito que sempre existe uma frase ou até mesmo uma palavra diferente que pode dar o "click" da mudança em nós mesmos.<br />
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Espero concretizar os planos para o próximo ano, trazendo novidades para vocês.</div>
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Nos vemos em 2015!! Beijos e abraços a todos!</div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-18882003353092938522014-11-19T00:22:00.000-02:002014-11-19T21:43:46.760-02:00Cada um com seu quadrado<div style="text-align: justify;">
Eu falei que logo eu voltava, né? Cá estou eu!</div>
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E para começar, ou melhor, recomeçar, vou falar um pouquinho sobre diferenças, utilizando dois exemplos que tive a oportunidade de presenciar.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyVTZz2VJGsTW2EKKGG2_9JnRzvGOs5T_eoKVkB6slYviagYfzj7pr_SGwQPUHDsnXohEOn9mJK_WHhIja1rdu9Ar4fxhz35Hx-lQ2wpzY_fGYWdxGpWPXsaTtO6g19fyaVHKL-jkErgnu/s1600/tdha.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyVTZz2VJGsTW2EKKGG2_9JnRzvGOs5T_eoKVkB6slYviagYfzj7pr_SGwQPUHDsnXohEOn9mJK_WHhIja1rdu9Ar4fxhz35Hx-lQ2wpzY_fGYWdxGpWPXsaTtO6g19fyaVHKL-jkErgnu/s1600/tdha.png" height="156" width="200" /></a> De um lado, um menino elétrico! Super ativo, brincava o tempo inteiro, quando assistia um filme era metade em pé, metade sentado. Na escola, não parava quieto dentro da sala de aula e as conversas eram constantes. Apesar disso, seu desenvolvimento era super saudável e sua aprendizagem escolar, apesar da agitação atrapalhar um pouco, era normal.</div>
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Por outro lado, uma garotinha <br />
<a name='more'></a>tranquila demais! Sempre obedecia aos pais, quase nunca retrucava, ficava horas sentada brincando com seus brinquedos. Na escola as vezes se isolava e brincava sozinha, frequentemente perdia a concentração durante uma atividade, mas também apresentava desenvolvimento saudável e acompanhava o ritmo das aulas como os outros alunos.</div>
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Em ambos os casos as mães foram chamadas para conversar com professoras e diretoras nas respectivas escolas. Foram orientadas a realizarem uma avaliação com seus filhos, pois estavam apresentando comportamentos fora do padrão e, possivelmente, dificuldades escolares. E foi o que os pais fizeram.</div>
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O que aconteceu foi que o menino apresentou TDHA e logo orientaram pais e professores a como lidar com esta situação, indicando a medicação junto com o acompanhamento psicoterápico (neste caso, terapia e psicomotricidade). No segundo caso, na avaliação da menina não detectou-se nenhuma dificuldade, transtorno ou algo do gênero. Perceberam que simplesmente este era o seu padrão de funcionamento. Família e, principalmente, escola foram orientadas a respeitarem seu ritmo, mas sem deixar de estimular.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhngq1YpMcE7otui9w6_XvsKQKWtxnMk5XzS5nyPhXMQXTe7vT20MoDuQBTnwd8jm582Ykr7Y4zYjxBxvTD2SBWISUo9ei3X928CM_ic_xWv1Us4PN0oDO2dqdSjHfKwjSpDiRcIMWZpG8i/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhngq1YpMcE7otui9w6_XvsKQKWtxnMk5XzS5nyPhXMQXTe7vT20MoDuQBTnwd8jm582Ykr7Y4zYjxBxvTD2SBWISUo9ei3X928CM_ic_xWv1Us4PN0oDO2dqdSjHfKwjSpDiRcIMWZpG8i/s1600/images.jpg" height="200" width="178" /></a></div>
O interessante foi que em ambos os casos, percebeu-se que o padrão de funcionamento familiar também influenciava muito no comportamento das duas crianças. A família do menino era bastante agitada também, principalmente sua mãe; bastante expressivos, brincalhões e falavam alto, daquelas famílias que geralmente chamamos de "típica italiana". Já a família da menina, eram muito mais calmos; pai e mãe sempre serenos, com movimentos tranquilos e até as conversas em alguns momentos eram difíceis por conta do tom da voz.</div>
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O que eu quero dizer com tudo isso??</div>
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Já falei algumas vezes sobre a parceria (que ainda é bastante difícil) que é preciso existir entre escola e família. As vezes conhecer um pouco mais da família, trazer os pais para atividades escolares, permitir-se participar da vida escolar do filho, pode esclarecer facilmente algumas questões. Outro ponto, e acho que o principal, é que devemos cuidar com rotulações, pré-conceitos. Não existe um padrão de funcionamento comum para todas as crianças; cada uma possui seu ritmo, sua personalidade e particularidades; cada uma nasceu com uma cultura familiar diferente da outra e isso irá influencia significativamente em seu comportamento. Claro que as avaliações são importantes, como vimos no exemplo do menino, mas nem sempre um determinado comportamento quer dizer sinal de algum transtorno ou algo mais sério.</div>
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<br /></div>
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Nos tempos de generalização, globalização, padronização, classificação e muitos mais "ãos", precisamos lembrar que vivemos em sociedade sim, mas cada um com seu quadrado.</div>
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0Curitiba - PR-25.4200388 -49.265097299999979-25.8786733 -49.910544299999977 -24.9614043 -48.619650299999982tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-13736348167124975062014-10-14T22:36:00.002-03:002014-10-14T22:36:40.028-03:00Que correria!!<div style="text-align: justify;">
Gente, quanto tempo não apareço por aqui, não é?! </div>
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Quero pedir desculpas por minha ausência, mas nos últimos meses a mudança foi (e ainda está sendo) grande por aqui. Estou na reta final do casamento e junto com ele o apartamento, o artigo da pós, mais um curso de formação, mudança de emprego... Ui que correria!! Confesso que não consegui dar conta de tudo.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEKUfqSV55wISz3AlIWOi5kcleZMSp4Z8Dhd7LgkwsunbB20C2ffxhiYoG1mJ0_wHUbEvfNy8NcFquw8dNAAB0-0l_cEOBHyLj6Pn98ILahmOijqRVhKdG-UpUIlkC_ddVBsRlBzMS0JZa/s1600/Mundo-da-pessoa-multitarefa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEKUfqSV55wISz3AlIWOi5kcleZMSp4Z8Dhd7LgkwsunbB20C2ffxhiYoG1mJ0_wHUbEvfNy8NcFquw8dNAAB0-0l_cEOBHyLj6Pn98ILahmOijqRVhKdG-UpUIlkC_ddVBsRlBzMS0JZa/s1600/Mundo-da-pessoa-multitarefa.jpg" height="200" width="200" /></a> Mas logo estarei de volta e, provavelmente, com novidades! Espero trocar e compartilhar novamente com todos vocês.</div>
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-75918644979214943262014-06-06T08:00:00.000-03:002014-06-06T08:00:01.981-03:00Como é bom ler!<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWRIA1W15lCj6ndAii2xPDqfvcQ9cFQf2SPRRl1lcDHoOn9NiIps1XPK5VGK6nOq6IZyhYjwzKnP1twIrC-D8uoJawOprMeHRnWkg2VnBDfNRjsMV08T8BK6WeE68m6vlNOa7JuJtNgBb2/s1600/incentivar-ler.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWRIA1W15lCj6ndAii2xPDqfvcQ9cFQf2SPRRl1lcDHoOn9NiIps1XPK5VGK6nOq6IZyhYjwzKnP1twIrC-D8uoJawOprMeHRnWkg2VnBDfNRjsMV08T8BK6WeE68m6vlNOa7JuJtNgBb2/s1600/incentivar-ler.jpg" height="111" width="200" /></a> Acredito que todo mundo sabe que a leitura é ótima para o desenvolvimento da criança, não é mesmo? </div>
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A título de curiosidade, em 1448 foi fundada a primeira fábrica de livros! Os primeiros livros direcionados ao público infantil surgiram no século 18, quando os autores como La Fontaine e Charles Perrault escreviam suas obras enfocando, principalmente, os contos de fadas. E em 1946 foi fundada a Câmara Brasileira do Livro, com o objetivo de desenvolver o hábito da leitura no país.</div>
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Mas depois de tanto tempo, com a tecnologia reinando e trazendo diversos programas infantis (ou não!) na televisão, jogos no computador, aplicativos nos tablets ou smartphones, como anda esse hábito tão antigo e prazeroso? Uma pesquisa realizada no ano de 2012 mostra que o hábito da leitura caiu 9,1% em quatro anos e, apesar de reconhecer a importância da leitura para os pequenos, são poucos que tomam a responsabilidade para si.</div>
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Pois saiba que, por meio da leitura, além de adquirir cultura, conhecimentos e valores, a criança também desenvolve a criatividade e a imaginação. Além disso, ao ler histórias <br />
<a name='more'></a>com diversos contextos (monstros, princesas, bruxas, etc), ela também aprende realidades internas emocionais com as quais irá lidar na vida real. A leitura também pode trazer o conhecimento de experiências não vividas ainda. Na minha preparação para este post, li um depoimento de uma mãe relatando que o filho de 2 anos reconheceu vários animais na primeira visita ao zoológico por causa dos livros que possui em casa.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUmTrOSl366IcQJnR1j7ELhV8gvpWgrxVPOCcizaOEctiJh7R4Nr4OixocIUbq_mJAA5pDeJY01CuVML5kvqZIvMqqE7cSGM_GfF2z4aVGCz_docsvkTkua4O1eeB7fLbWi_HWMSE1uhRi/s1600/Leit.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUmTrOSl366IcQJnR1j7ELhV8gvpWgrxVPOCcizaOEctiJh7R4Nr4OixocIUbq_mJAA5pDeJY01CuVML5kvqZIvMqqE7cSGM_GfF2z4aVGCz_docsvkTkua4O1eeB7fLbWi_HWMSE1uhRi/s1600/Leit.jpg" height="198" width="200" /></a></div>
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E você sabia que o hábito de ler pode iniciar até mesmo durante a gestação e no decorrer do primeiro ano de vida? A voz da mãe ou do pai acalma a criança e há o prazer de ouvir o som das palavras, isso é o que acontece nos primeiros meses. A partir do momento que o bebê consegue sentar e começar a interagir com o objeto, as cores, formas e texturas em uma página de um livro, associados aos prazeres anteriormente ditos, irão despertar este prazer pela leitura.</div>
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Algumas dicas para incentivar: </div>
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- Criar a rotina de ler na cama antes de dormir é ótimo - durante a leitura, você pode fazer perguntas simples sobre o que esta acontecendo, sobre os personagens, para mentar a criança interessada;</div>
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- Visitar livrarias ou bibliotecas e deixar a criança manusear os livros nesses locais; </div>
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- Não repreender muito caso acontecer de uma folha se rasgar, apenas mostre que não se deve fazer isso com os livros;</div>
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- Ser o exemplo - crianças aprendem por imitação!</div>
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Mesmo sem entender a história, trazer a leitura como um momento prazeroso e dentro da rotina, cria o hábito e ainda fortalece os vínculos familiares.<br />
<br />
ps. link para um blog cheio de contos!<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW1ptzmyLdPClgJUg8Ni0C33ROJ_thJm2yxUqLuTv9KN3ilscGUe-ytzPg8B7Wyc3yWGhctKztZbTyp86uBmwXL06BypBNHIJEUSCMmZM8WhuKpBf-8VZ8ToAPx7o3T7ZM3ssLnTXBod3w/s1600/jornal.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW1ptzmyLdPClgJUg8Ni0C33ROJ_thJm2yxUqLuTv9KN3ilscGUe-ytzPg8B7Wyc3yWGhctKztZbTyp86uBmwXL06BypBNHIJEUSCMmZM8WhuKpBf-8VZ8ToAPx7o3T7ZM3ssLnTXBod3w/s1600/jornal.jpg" height="111" width="200" /></a><a href="http://www.mineiapacheco.com.br/" target="_blank">Contos para a criança ler, ouvir e sonhar</a></div>
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-39570574453788808482014-04-16T11:50:00.000-03:002014-04-16T11:57:47.558-03:00A escola de amanhã<div style="text-align: justify;">
Educação, escolas, aprendizagem, desenvolvimento,... Esses são alguns dos assuntos que me prendem muito a atenção. Sempre gostei de saber como funciona, o que podemos fazer para melhorar, quais modelos e metodologias existem por ai, como será a educação em um mundo bem diferente da época do meus pais e da minha também!</div>
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Um dos assuntos que a Rosely Sayão também comentou em sua palestra foi o modelo de escolas que temos hoje. Em um mundo tão globalizado, informatizado, com tantas tecnologias e acesso ao conhecimento, será que as escolas deveriam mudar a sua forma de ensinar? O modelo de sala de aula,<br />
<a name='more'></a> as regras dentro da instituição, estão acompanhando as mudanças que presenciamos no nosso novo estilo de vida? Os pais estão preparados para uma mudança de modelo de ensino ou preferem manter como sempre foi e conhecem?</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Ut8DoAbZa7nYwSDQz_6z5g-vui8z2lnAtKMWRN3N0RTLDWzQ5__xKkf3MsDF0CA1wWmyDsCf1qE2PjOgO41wwDkUL8LEXENhLfgC8QEk3nPS1ItPCgXJOvh4wdLXLiKggyYbyScaDl2_/s1600/cartaparaminhafilha1780851_10151889809407102_648065405_n-300x224.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Ut8DoAbZa7nYwSDQz_6z5g-vui8z2lnAtKMWRN3N0RTLDWzQ5__xKkf3MsDF0CA1wWmyDsCf1qE2PjOgO41wwDkUL8LEXENhLfgC8QEk3nPS1ItPCgXJOvh4wdLXLiKggyYbyScaDl2_/s1600/cartaparaminhafilha1780851_10151889809407102_648065405_n-300x224.jpg" height="149" width="200" /></a> Há quem diga que é preciso mudar totalmente, que o uso de celulares em sala de aula (com certas restrições, claro) pode estimular a busca pelo conhecimento; que os tablets, computadores, lousas interativas e demais tecnologias são um meio de proporcionar o ensino de maneira mais atrativa para as crianças de hoje. Mas há muitos também que valorizam a brincadeira, o pé no chão, a exploração de novos objetos, a experiência em si, a aprendizagem em cima do lúdico vivencial, sem o uso de tecnologias na escola, considerando este o melhor método de ensino para seus filhos.</div>
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Não estou aqui para defender nenhum dos "lados", mas estou apenas colocando um questionamento para você: qual é a melhor forma de aprender e ensinar nos dias de hoje? </div>
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Independente da metodologia, acredito em um ensino interdisciplinar (real mesmo, e não só na hora de vender a matrícula para os pais), que saia do modelo fragmentado, que dê mais liberdade para a criança buscar o conhecimento e também respeite seu tempo para aprender. Que proporcione experiências reais, e não só virtuais; que haja interação com os outros, que trabalhe habilidades sociais, que mostre a realidade fora do seu mundo particular, que forme cidadãos com autoestima, resiliência, opinião própria; capacidade, habilidades e sabedoria para construir seu futuro.</div>
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<br /></div>
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Gostaria de deixar para você a leitura de um post do site rescola.com: <a href="http://rescola.com.br/carta-a-minha-filha-nao-deixe-que-a-escola-te-ensine/" target="_blank">Carta a minha filha: Não deixe que a escola te ensine</a> . Boa leitura! </div>
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-86762220091646631822014-03-06T11:28:00.000-03:002014-03-06T11:43:11.777-03:00O potencial das crianças<br />
<div style="text-align: justify;">
Semanas atrás estive na palestra da Rosely Sayão aqui em Curitiba, conforme divulguei na página do Facebook (<a href="https://www.facebook.com/AssuntosDeFamilia" target="_blank">Assuntos de Família</a>). Para quem não conhece, ela é Psicóloga e consultora educacional. Para mim, a palestra foi ótima; ela falou sobre a nova família e o papel da escola nesta realidade. Entre seus comentários, também falou sobre o papel dos pais, quem são nossas crianças, a eterna juventude, etc. </div>
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<br /></div>
<br />
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Neste post eu gostaria de comentar sobre um dos assuntos que me chamou atenção: como nossas crianças são capazes. Já postei aqui sobre a super proteção (<a href="http://marinachiarinotti.blogspot.com.br/2013/06/a-protecao-que-nao-protege.html" target="_blank">A proteção que não protege</a>) e não quero ser repetitiva, mas gostaria de usar um exemplo simples para mostrar como as vezes protegemos demais e não deixamos a criança crescer de forma saudável.</div>
<div>
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<br /></div>
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Primeiramente gostaria de comentar sobre o quão importante é acreditarmos no potencial das crianças, de quanto elas podem passar por diversas situações sozinhas. O quanto elas aprendem tanto no errar quanto nas situações que consideramos desagradáveis. Claro que nenhum pai quer ver o filho sofrendo! Nem pai, nem ninguém gosta de ver uma criança sofrendo! Mas certos momentos e/ou situações são necessárias para o desenvolvimento do ser humano.</div>
</div>
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Eis o exemplo:</div>
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Uma amiga minha, que também foi na palestra e também é mãe, comentou comigo que resolveu tentar mudar alguns comportamentos simples em casa, conforme a palestrante. E foi no momento de realizar a tarefa de casa onde ela "se testou" a primeira vez. </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7qHpNijLlMAE8va30EOusKVGox58tzpq3KvGj0_lnz0Ue8h6rSPRhcyj_dY1L8UTdVpKAjoxxnATuM90fsfS_xLYDSeFahxKyP0IyKFQxe9PcKRD6VUy1TOqH45kbaZmVQ-nXWcBPU1t6/s1600/Bate+papo+-+Educar+%C3%A9+contar+hist%C3%B3rias.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7qHpNijLlMAE8va30EOusKVGox58tzpq3KvGj0_lnz0Ue8h6rSPRhcyj_dY1L8UTdVpKAjoxxnATuM90fsfS_xLYDSeFahxKyP0IyKFQxe9PcKRD6VUy1TOqH45kbaZmVQ-nXWcBPU1t6/s1600/Bate+papo+-+Educar+%C3%A9+contar+hist%C3%B3rias.jpg" height="200" width="182" /></a> O filho precisava fazer uma pesquisa sobre aviões: antigos e modernos. Ele achou várias coisas sobre os aviões modernos em revistas e livros que a mãe indicou como fonte de pesquisa, mas foi difícil achar algo sobre os antigos, pois não achou nas revistas e o computador estava com problemas. Segundo minha amiga, se fosse antes, ela iria atrás, dar um jeito de procurar algo na internet usando o computador de outras pessoas, enfim, iria se desdobrar para ajudar o filho a realizar a pesquisa e apresentar no dia seguinte.</div>
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<br /></div>
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Mas dessa vez fez diferente: simplesmente falou que se ele não tinha achado, ela também não iria achar nada. Pediu para o filho explicar o que aconteceu para a professora e encarar as consequências. O coração ficou miudinho, com medo de que o filho se prejudicasse na aula, sofresse repressão ou algo parecido, mas não voltou atrás. No dia seguinte, ao voltar para casa, o filho contou que outras crianças também não conseguiram realizar a pesquisa e que a professora acabou realizando um trabalho em conjunto com todos os alunos na própria sala de aula.</div>
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<br /></div>
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Este exemplo é simples e corriqueiro, mas quantos aprendizados podemos perceber?</div>
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Podem acreditar, mas situações como esta irão mostrar para a criança que em algumas situações difíceis nem sempre existirá uma pessoa para resolver o seu problema; ela terá que acreditar em si mesma, aprenderá a dizer a verdade diante de outros, aprenderá a reconhecer e encarar o seu fracasso e aceitar as consequências (que podem não ser tão graves assim!).</div>
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<br /></div>
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Não estou querendo dizer que os pais não devem acompanhar, ajudar ou algo assim. Neste exemplo, a minha amiga orientou onde ele poderia pesquisar, mostrou as revistas e livros, acompanhou a tarefa, mas não realizou!</div>
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<br /></div>
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Como sempre, é preciso ter <i>equilíbrio</i> entre o proteger e o educar.</div>
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<br /></div>
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</div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-35717622692757343952014-01-15T19:59:00.000-02:002014-01-15T23:35:46.136-02:00Elogiar do jeito certo faz muito bem!<br />
<div style="text-align: center;">
FELIZ 2014 A TODOS!! </div>
<div style="text-align: center;">
Que seja um ano repleto de alegrias, com muitos sonhos realizados e saúde! </div>
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<br /></div>
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E que tal começar o ano elogiando os pequenos? Elogios trazem confiança, autoestima, ensina a ter respeito, fortalece a personalidade. Mas para que esse processo aconteça, é preciso que ocorra da maneira correta. Sim, existe uma forma mais eficaz do elogio trazer benefícios ao desenvolvimento das crianças.</div>
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<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Trago um texto produzido por<u> Marcos Meier</u> para vocês sobre este assunto. <br />
Espero que gostem! </div>
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<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWYAD5udmbenZRumff2Rj3h2x8LUDYc0souVgzry9nvSw6Ey3t18NDqb1srWVNhWDz_CIRAtRYciIyRUemLY_X4boSh2Ns3__XBMv6OPZB6YdaXUY4y6qKmhiC7a8QC4WMudvsMHvrJ-7S/s1600/home_3007-715947.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWYAD5udmbenZRumff2Rj3h2x8LUDYc0souVgzry9nvSw6Ey3t18NDqb1srWVNhWDz_CIRAtRYciIyRUemLY_X4boSh2Ns3__XBMv6OPZB6YdaXUY4y6qKmhiC7a8QC4WMudvsMHvrJ-7S/s1600/home_3007-715947.jpg" height="150" width="200" /></a> Em seguida, foram divididas em dois grupos. O grupo A foi elogiado quanto<br />
<a name='more'></a> à inteligência. "Uau, como você é inteligente!?", "Que esperta que você é!", "Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!" e outros elogios à capacidade de cada criança.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. "Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!", "Menino, que legal ter visto seu esforço!", "Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!" e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem qualquer tipo de consequência. As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças <i>inteligentes</i> não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. "Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente".</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
As <i>esforçadas</i> não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens <i>médios</i> obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas. Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
É preciso que sejam incentivados constantemente a agir assim. Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado. Nossos filhos precisam ouvir frases como: "Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração!", "Parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo! Você é ético", "Filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído como algumas colegas fizeram. Você é solidária!", "Isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu videogame foi muito legal, você é um bom amigo".</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los. Isso não é <i>tática</i> paterna, é incentivo real. Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual. "Que linda você é, amor", "Acho você muito esperto meu filho", "Como você é charmoso", "Que cabelo lindo", "Seus olhos são tão bonitos". Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e charminhos. Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente. Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
*Marcos Meier é mestre em Educação, psicólogo, professor de Matemática e especialista na teoria da Mediação da Aprendizagem em Jerusalém, Israel<br />
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-40725611866004153492013-11-27T12:10:00.000-02:002014-01-15T23:36:53.897-02:00Dá pra ir mais devagar?<div style="text-align: justify;">
A importância da família, do brincar, do ser criança... São assuntos que já comentei algumas vezes aqui no blog. Hoje trago novamente um artigo sobre essa questão da ansiedade que vivemos para que tudo aconteça aqui e agora. </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxv3tfYr_zEI0a6hHlf986otojyhyphenhyphenazhhm3zydYwCIhyphenhyphensGLVUElEdG8zJjaA48MsN-HtXEupq8xls7UMUfb6e7LKcaA5dLp5k2KxEsmxDNcExEZQ3ArkhbZLxWGCe5DhQPTH8ssTV2dMaL/s1600/crianca-brincando.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxv3tfYr_zEI0a6hHlf986otojyhyphenhyphenazhhm3zydYwCIhyphenhyphensGLVUElEdG8zJjaA48MsN-HtXEupq8xls7UMUfb6e7LKcaA5dLp5k2KxEsmxDNcExEZQ3ArkhbZLxWGCe5DhQPTH8ssTV2dMaL/s200/crianca-brincando.jpg" height="200" width="175" /></a> Com tecnologias avançadas que nos permitem obter informações a qualquer momento, a possibilidade de prazeres instantâneos e botões que resolvem muitos problemas do dia a dia, estamos cada vez mais desaprendendo a esperar. Além disso, como em um post anterior, a busca pelo desempenho ideal, pelo aprendizado o mais cedo possível que circula em nossa sociedade, faz com que muitos pais e/ou educadores esqueçam da deliciosa e importantíssima fase da infância - <i>a fase do aprender <u>brincando</u>!</i></div>
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<i> </i>Nenhuma flor desabrocha <br />
<a name='more'></a>do dia para noite; a rosa do seu jardim pode desenvolver um botão e desabrochar em um tempo diferente daquela que está plantada no jardim do vizinho. Cada criança é única, contém em si um universo próprio e também único. Claro que existem parâmetros para nos basearmos e identificarmos um desenvolvimento saudável, mas criança precisa de tempo para ser criança.</div>
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<br /></div>
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A percepção de si mesma, a percepção do outro e do ambiente a sua volta, a construção de sua imagem corporal, a coordenação motora, o equilíbrio, o desenvolvimento físico, cerebral... As emoções, os desejos, o amor e atenção da família, o descobrir-se. Tudo isso precisa ser vivido antes de qualquer aprendizado formal.</div>
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Abaixo está o link do artigo do médico pediatra <a href="http://guiadobebe.uol.com.br/dr-moises-chencinski/" target="_blank">Dr. Moises Chencinski</a> que fala sobre este assunto. Espero que gostem da leitura e pensem a respeito do assunto.<br />
<br />
<a href="http://guiadobebe.uol.com.br/slow-down/" target="_blank">Slow Down</a> - Será que não dá para ir mais devagar com as nossas crianças?</div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-7550751455246210242013-09-30T21:50:00.000-03:002013-09-30T21:50:07.814-03:00A tarefa de educar - Entrevista com Içami TibaOlá!<br />
<br />
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Estava me preparando para escrever um novo post, lendo algumas coisas, mas me deparei com esta entrevista e achei super interessante! Sei que o post anterior também não foi um texto meu, mas não poderia deixar de compartilhar tanta informação clara e objetiva a respeito da educação dos filhos.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-BafUojKzs25px1VD_WDHPPUkPfliOENXiG8DQMRcUMdw7iUml7llw8RwnrnwJhk_TO3VD_ml0GU32i1Gi_h1MCNpL4tIfmbz-D520gcc2P1g_LIBw1WrfzlQXB_JciKrMifswiDJnLOF/s1600/icami-tiba-psiquiatra-educador-e-colunista-do-uol-educacao-1327017771368_80x80.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-BafUojKzs25px1VD_WDHPPUkPfliOENXiG8DQMRcUMdw7iUml7llw8RwnrnwJhk_TO3VD_ml0GU32i1Gi_h1MCNpL4tIfmbz-D520gcc2P1g_LIBw1WrfzlQXB_JciKrMifswiDJnLOF/s1600/icami-tiba-psiquiatra-educador-e-colunista-do-uol-educacao-1327017771368_80x80.jpg" /></a> A entrevista é com <b>Içami Tiba</b>, psiquiatra especialista em psicoterapia para adolescentes e suas famílias. Possui sua clínica particular onde realiza os atendimentos e também mantém colunas o Jornal da Tarde de São Paulo, na revista Viva São Paulo e o programa semanal "Quem ama, educa!" na Rede Vida de televisão. Além disso, possui dezenas de obras publicas e reeditadas regularmente.</div>
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Segue um trecho da entrevista:<br />
<br /></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">RS: Castigo resolve?</span></div>
<div align="justify" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">IT: Não. Se castigo resolvesse todos os filhos seriam maravilhosos porque eu nunca vi uma criança que não tenha sido castigada. O que educa é corrigir o erro na base da consequência. Todo mundo fala: “errar é humano” ou “errando é que se aprende”. Isso é mentira. É corrigindo o erro que a gente aprende.</span></div>
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<br /></div>
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Para ler a entrevista completa, basta clicar no link abaixo. Espero que goste!</div>
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<a href="http://www.papodemae.com.br/2009/10/oi-gente-o-tema-desta-semana-e-limites.html" target="_blank">http://www.papodemae.com.br/2009/10/oi-gente-o-tema-desta-semana-e-limites.html</a></div>
<div style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.1875px; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.4em;">
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-37217266073653213082013-07-30T21:54:00.001-03:002013-07-30T22:02:39.321-03:00Meu filho, você não merece nada.<div style="text-align: justify;">
Desta vez quero compartilhar um texto da jornalista e escritora Eliane Brum, publicado na Revista Época.</div>
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O texto fala sobre a forma de educar de uma maneira ilusória, no mesmo sentido do meu post anterior.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig-3yh72Qa0wDp86nnqNkJYfkUEngkD22q5Vbe5kAsRHKjiOluPxmsmz4IlPU9LH91gNSqyTQgKRt2-S4HGwjjpfwMR6WCUFFrTWKgbpZeVSiEMft7qxXeyqTtbOJi-DWaH-0K9-8l8HmH/s1600/Eliane-Brum_Regina-Vogue.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig-3yh72Qa0wDp86nnqNkJYfkUEngkD22q5Vbe5kAsRHKjiOluPxmsmz4IlPU9LH91gNSqyTQgKRt2-S4HGwjjpfwMR6WCUFFrTWKgbpZeVSiEMft7qxXeyqTtbOJi-DWaH-0K9-8l8HmH/s200/Eliane-Brum_Regina-Vogue.jpg" width="134" /></a> </div>
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Clique neste link</div>
</div>
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<a href="http://clinicaalamedas.wordpress.com/2013/05/17/meu-filho-voce-nao-merece-nada/" target="_blank">Meu filho, você não merece nada.</a></div>
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-27216078668730917192013-06-19T17:51:00.000-03:002013-06-27T23:59:24.822-03:00A proteção que não protege<div style="text-align: justify;">
Vocês sabiam que os conceitos de criança e adolescente nasceram da vertente econômica, após a Primeira Revolução Industrial na Europa? Até então, crianças eram consideradas "gente pequena" e sujeitas a trabalhos pesados; apenas as crianças das classes mais altas eram educadas para serem herdeiras da fortuna da família. Com o avanço da tecnologia, surgiu a necessidade de uma mão de obra mais qualificada para manusear equipamentos complexos que surgiram nas indústrias e, com isso, houve uma grande preocupação em relação à educação e ao crescimento saudável de crianças e jovens. Graças aos estudos e descobertas da pediatria, psicologia e pedagogia, esses conceitos ganharam contornos mais complexos e delicados. Com eles, também surgiu uma rede de proteção, preservando a integridade física e mental dos menores, e as famílias começaram a cuidar mais da saúde e educação dos seus filhos, gerando pais mais zelosos.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsHw9FXwmbrpjGJaw23pDDPepSv6K-6NOSMZ1jd7zXDhWIoJzUkf-prwDXZ5pPHPmKbrtqq7h482wsONN7xI7vNzrKcoWZLd9Bpz4l9iULcKcvkgwzjExWe1TDi0r4y8jFIXW98L6-D-bq/s1600/397857_337139199742237_334566913_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsHw9FXwmbrpjGJaw23pDDPepSv6K-6NOSMZ1jd7zXDhWIoJzUkf-prwDXZ5pPHPmKbrtqq7h482wsONN7xI7vNzrKcoWZLd9Bpz4l9iULcKcvkgwzjExWe1TDi0r4y8jFIXW98L6-D-bq/s200/397857_337139199742237_334566913_n.jpg" width="200" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas por que estou falando sobre isso?</div>
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<br /></div>
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Acontece que, em um mundo<br />
<a name='more'></a> tão cheio de perigos, violências, acidentes, drogas, surgem também os pais assustados e, como consequência, superprotetores, que se perderam no limite entre a preocupação aceitável e a excessiva. O bebê só pode ser cuidado por uma única pessoa, o filho não pode brincar sozinho de maneira espontânea em um parquinho, ir sozinho na padaria da esquina é inadmissível, a escola é cobrada por conta da nota baixa do aluno, passeios ou acampamentos escolares estão fora de cogitação, a mãe leva o livro esquecido até a escola, o adolescente não pode fazer trabalhos escolares na casa dos amigos, passeios do adolescente se baseiam em shoppings, com a mãe levando e buscando... Essas são algumas das inúmeras situações que podemos encontrar nas famílias.</div>
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<br /></div>
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Além do medo sobre o "mundo lá fora", existe uma pressão da sociedade para que os pais não errem e gerem filhos exemplares, criando um medo de serem julgados por amigos ou parentes. A insegurança e a ansiedade também tomam conta destes pais; muitas vezes por serem filhos únicos, muito desejados ou por qualquer outro motivo, os pais temem que seus filhos deixem de amá-los caso haja alguma punição ou frustração.</div>
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<br /></div>
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Mas saibam que um mundo sem riscos ou decepções, onde se tem tudo ao alcance, pode amputar uma parte do desenvolvimento infantil essencial para o crescimento: <i>a autonomia</i>, a capacidade de fazer escolhas! A conquista por sua independência, desde o bebê escolhendo dar os primeiros passos sozinhos até o jovem escolhendo a sua profissão, faz parte do desenvolvimento humano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIoA-TEQJOUjiXGPxD57UqLUDxoWA0kBftp85h-ubS70ogLTlk8X56ThpkNpO_Y7in2ul-i0dvcUVIpaP_8oh9JtdUGBeAuAxR7wUogp5HztryDSwb_CU4YLkXKM-0ZQMJjF6wUcT0xXc1/s1600/superprote%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIoA-TEQJOUjiXGPxD57UqLUDxoWA0kBftp85h-ubS70ogLTlk8X56ThpkNpO_Y7in2ul-i0dvcUVIpaP_8oh9JtdUGBeAuAxR7wUogp5HztryDSwb_CU4YLkXKM-0ZQMJjF6wUcT0xXc1/s200/superprote%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Uma criança que cresce em uma bolha, longe das dificuldades e adversidades da vida, cresce acreditando que os outros resolverão todos os seus problemas, a falta de responsabilidades irá prejudicar a autodisciplina e a autoconfiança. Quando jovem, torna-se inseguro e frustra-se facilmente e quando adulto, terá dificuldades para se adequar às exigências de mercado de trabalho, por exemplo.</div>
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<br />
<br />
Mas como proporcionar essa liberdade em um mundo como o que vivemos?</div>
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<br /></div>
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Antes de tudo é preciso entender que a criança precisa explorar todo o mundo que existe a sua volta e isso se fará com total observação de seus pais, proporcionando a integridade física principalmente. Mas é preciso deixar que experimente, que viva o momento. Já comentei inúmeras vezes a importância da brincadeira, da descoberta, da interação com outras pessoas. O cair de joelhos, o bater a cabeça, o se sujar, o brigar com o outro por um brinquedo, o não ter aquele doce, o ter que esperar a sua vez... Esses são exemplos de situações em que a criança desenvolve habilidades essenciais como conhecer seus limites, lidar com frustração, reconhecer o lugar do outro, entre outras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já com os mais velhos, os pais podem exercer este cuidado através de orientações. Ele não precisa ser proibido de andar de bicicleta na praça, basta orientá-lo sobre o trânsito, sobre não conversar com estranhos, sobre até onde ele pode ir. Ela não precisa ser proibida de sair com os amigos, mas é preciso dialogar e orientá-la sobre drogas, bebidas alcoólicas, sexo seguro. Ele pode participar de passeios escolares ou acampamentos, se orientado a sempre de seguir as regras de segurança impostas pela própria instituição, a cuidar de suas coisas e de não ter vergonha de pedir ajuda. Uso essas situações como exemplos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMiV9nIO4rdnMYJYRs1IbE5cCSGUGnGvO9ZfbIK2HZHlFE2xJBYfQBIiVdbi6VQFuCrYboZqgnhnWsgEFKF9__77KnIIqMTy0Hqi765FVxlnojtYiNXHxmnuF-YPJHissiKfws8IKTKS0W/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMiV9nIO4rdnMYJYRs1IbE5cCSGUGnGvO9ZfbIK2HZHlFE2xJBYfQBIiVdbi6VQFuCrYboZqgnhnWsgEFKF9__77KnIIqMTy0Hqi765FVxlnojtYiNXHxmnuF-YPJHissiKfws8IKTKS0W/s200/images.jpg" width="197" /></a> É preciso prepará-los para a vida, para serem independentes, para seguirem seus caminhos e escolhas de modo saudável. Eles irão tropeçar e cair, irão errar e se frustrar, mas terão a sensação de vitória e autoconfiança, e é com isso que irão se fortalecer.</div>
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<br /></div>
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</div>
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<br /></div>
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<br />
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<br />Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-75425948549797882512013-05-22T11:43:00.000-03:002013-05-22T11:52:25.518-03:00Dificuldade de Aprendizagem: o que é isso?<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> Eis um assunto que incomoda e preocupa alguns pais. Um assunto que vem sendo muito comentado e discutido em programas de televisão, nas escolas, nos consultórios... Por isso resolvi escrever um pouquinho a respeito.</span></span><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> P</span></span><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">ara começar, gostaria de esclarecer alguns termos utilizados quando conversamos sobre esse assunto:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh17qHYjcedpxrHRWjDMQJ9U1KE3zjoViC44beweTKS8xHtiPawTr1psK-XtLXpsYn0FR5ZcReRMuN6AMb15r78b0zR_1GK9dVRcEx0IS3OM-KuwKf9eANL2G9THuBsAFsh3PXxKtUVyubZ/s1600/ID0000000054.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh17qHYjcedpxrHRWjDMQJ9U1KE3zjoViC44beweTKS8xHtiPawTr1psK-XtLXpsYn0FR5ZcReRMuN6AMb15r78b0zR_1GK9dVRcEx0IS3OM-KuwKf9eANL2G9THuBsAFsh3PXxKtUVyubZ/s200/ID0000000054.jpg" width="101" /></a><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">- <b>distúrbio </b>de aprendizagem: grupo de alterações manifestas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Alterações intrínsecas ao indivíduo e devido à disfunção do sistema nervoso central. (<i>National Joit Comittee for Learning Disabilities - Comitê Nacional de Dificuldades de Aprendizagem - nos Estados Unidos da América)</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">- <b>dificuldade </b>de aprendizagem: Baixo rendimento escolar devido a fatores isolados ou em interação; atrasos no desempenho escolar por falta de interesse, pertubação emocional ocasionados por fatores ambientais, inadequação metodológica ou mudança no padrão de exigência da escola.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"><br /></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> Aqui neste post irei utilizar o termo <i>dificuldade</i> pra falar sobre o assunto. </span><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">E, através dos conceitos citados anteriormente,</span><br />
<a name='more'></a><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> é possível dizer que as questões relacionadas à aprendizagem podem ser de origem orgânica ou se originarem por fatores emocionais, baseados no contexto em que a criança se encontra.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"><br /></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> As dificuldades de aprendizagem nada têm a ver com o alto ou baixo QI, com a incapacidade geral de aprender ou alguma deficiência intelectual. Elas podem ser diagnosticada em qualquer momento da vida de uma pessoa, mas geralmente é detectada no período escolar da criança, principalmente na fase de alfabetização. As principais dificuldades apresentadas são as seguintes:</span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibmUUPVrdh_23iAVJdgRj0czeGh4qziuY2LB59hZTUMw9teEnV2HBToaQBrWB61dfmboZxivH8jBoDC7D8t_V7j8LMkyOB0ahdtGxVUxfIx5VVBfDRqeJOYthhzIej1MlL0tJMVg01synU/s1600/dislexia.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibmUUPVrdh_23iAVJdgRj0czeGh4qziuY2LB59hZTUMw9teEnV2HBToaQBrWB61dfmboZxivH8jBoDC7D8t_V7j8LMkyOB0ahdtGxVUxfIx5VVBfDRqeJOYthhzIej1MlL0tJMVg01synU/s200/dislexia.png" width="168" /></a><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">- <b>dislexia</b>: dificuldade que aparece na leitura, podendo afetar a escrita. Há trocas ou omissões de letras, inversão de sílabas ou letras com grafias semelhantes, leitura bastante lenta para a idade.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">- <b>disgrafia</b>: geralmente associada à dislexia. A escrita se torna ilegível, com letras mal traçadas e desorganização ao produzir um texto.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">- <b>disortografia</b>: também pode vir associada à dislexia. Há uma dificuldade para usar o símbolo gráfico, confusão na concordância, erros grosseiros de acordo com o nível de escolaridade.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">- <b>discalculia</b>: dificuldades com números, cálculos, sequências lógicas. Não conseguem quantificar, identificar os quatro sinais das operações. Um dos mais graves e menos conhecido.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">- <b>TDAH</b>: traz sinais de inquietude, falta de concentração e impulsividade.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"><br /></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> </span><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">O diagnóstico da dificuldade de aprendizagem deve ser feito por uma equipe multidisciplinar composta por neurologista, fonoaudiólogo, psicólogo, psicopedagogo, juntamente com os professores e a família. Além dos exames médicos que possam eliminar algum distúrbio (problemas de visão, audição, etc), é muito importante que todos os envolvidos no processo educativo (família e escola) estejam atentos à dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"><br /></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> </span><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">É preciso muito cuidado quanto ao diagnóstico sobre essas dificuldades. Como mencionei no início do post, hoje este assunto é muito frequente nas escolas ou entre pais que possuem filhos na idade escolar e, por conta disso, muita coisa pode cair no senso comum. Qualquer dificuldade ou maior agitação acaba rotulando a criança de alguma maneira. Vimos que</span><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> as causas das dificuldades são as mais diversas; para se ter uma idéia, existe uma grande divergência nas concepções e estudos </span><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;">realizados nos EUA e na França</span><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> sobre o TDAH, suas causas e tratamentos. No link a seguir você pode conferir uma matéria sobre isso.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"><br /></span>
<a href="http://equilibrando.me/2013/05/16/por-que-as-criancas-francesas-nao-tem-deficit-de-atencao/" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;" target="_blank">Por que as crianças francesas não têm Deficit de Atenção?</a><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"><br /></span>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"><br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRHmc9kFT4IdddCcpdmh0vjH2UkW9Z5NIN-puAy5oLC3cvtHV-_WBi8MOonyBxUYbzztrhMRkodzRC78nnWikJy8JVmdx9hfQ2s5Qtp8RAgRCknO5LQIjX-5Bi3XQETZ-0xgmlyTAnwrBM/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRHmc9kFT4IdddCcpdmh0vjH2UkW9Z5NIN-puAy5oLC3cvtHV-_WBi8MOonyBxUYbzztrhMRkodzRC78nnWikJy8JVmdx9hfQ2s5Qtp8RAgRCknO5LQIjX-5Bi3XQETZ-0xgmlyTAnwrBM/s200/images+%25281%2529.jpg" width="115" /></a><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"> É possível dizer que, mais do que um problema, a dificuldade de aprendizagem é sempre um sintoma de que algo está errado, reflexo de alguma outra situação. Mas com um acompanhamento terapêutico e psicopedagógico é possível contornar esta situação e fazer com que a criança tenha uma vida acadêmica normal. Os professores podem auxiliar o processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno e dando-lhe oportunidades para descobrir suas potencialidades. E a família também deve participar do acompanhamento terapêutico, contribuindo com informações sobre o momento de vida familiar, contexto em geral.</span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20.6875px;"><br /></span></div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-18082967295953049852013-04-22T21:38:00.000-03:002013-04-26T11:37:20.772-03:00Crianças nota 10<div style="text-align: justify;">
Qual é o pai que não deseja que seu filho assuma a empresa da família no futuro e que se torne um ótimo executivo? Qual é a mãe que não deseja ver a filha com uma carreira maravilhosa e bem sucedida? Não importa a área ou a profissão, mas acredito que o desejo da maioria dos pais é que seus filhos sejam pessoas de destaque em nossa sociedade; ou ainda,<br />
<a name='more'></a> que seus filhos tenham ou sejam tudo aquilo que os pais não puderam no passado. Estou errada?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-H0LzsrnJvBFhhwB6iFSo3E3otJ5SgmB8551AXBwhfcbY-GsH76aPl-uh099_d6TzDbPfID-OZoEQPyrQKOc_4kmv18nt3IbxNz1GSyI-2WrOkNAy6rAA7RnI9nsoZes9tIghcTCcQgzG/s1600/0000135.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-H0LzsrnJvBFhhwB6iFSo3E3otJ5SgmB8551AXBwhfcbY-GsH76aPl-uh099_d6TzDbPfID-OZoEQPyrQKOc_4kmv18nt3IbxNz1GSyI-2WrOkNAy6rAA7RnI9nsoZes9tIghcTCcQgzG/s200/0000135.jpg" width="200" /></a> Aulas de inglês, natação, balé, estimulação artística, piano, reforço escolar e muitas outras atividades são frequentadas por crianças de 3 anos ou até mais novas. Já escrevi anteriormente sobre a importância da estimulação no bebê, principalmente nos 2 primeiros anos de vida; estimulação esta que começa desde o toque entre cuidador e bebê, estimulando a função cerebral responsável pela sensibilidade, e vai até brincadeiras mais estimulantes e desafiadoras de acordo com sua idade e desenvolvimento; o processo de crescimento do cérebro passa por toda a infância e segue até a vida adulta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A criança até os 7 anos de idade aprende muito através da interação com os objetos e com as pessoas, com as brincadeiras de faz de conta, com histórias infantis; seu desenvolvimento físico está em pleno vapor, o vocabulário ampliando cada vez mais, a noção de tempo e causalidade surgem e, principalmente, ela começa a ter noção de "eu", a diferenciar-se do outro e a reconhecer seus limites. Tudo isso e muito mais se dá de forma gradual, de acordo com a maturidade e desenvolvimento individual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até aqui, tudo bem... O problema é quando cobranças exageradas começam a aparecer, etapas do desenvolvimento físico, cognitivo e emocional passam a ser puladas em função da espera do melhor desempenho da criança. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNEVqWI-E2mBKBzVqEFPNc9sKlxKG8eHi4JkE0bswLmV6p7dpnCeIXcj84quJHm2o7Fp0iyKFpAs1JHoE-kAqf09CxCgKKQNVMc3SMJ5P8mKNZZJM7ys2YnOx5IryG90fyrIFzHmWeeTJ3/s1600/220-matematica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNEVqWI-E2mBKBzVqEFPNc9sKlxKG8eHi4JkE0bswLmV6p7dpnCeIXcj84quJHm2o7Fp0iyKFpAs1JHoE-kAqf09CxCgKKQNVMc3SMJ5P8mKNZZJM7ys2YnOx5IryG90fyrIFzHmWeeTJ3/s200/220-matematica.jpg" width="200" /></a> Aprender, em qualquer época, significa lidar com situações de tensão para poder aprender com elas. O que vem acontecendo é que, com a capacidade ainda imatura para enfrentar situações de grande exigência, a criança está experimentando altos índices de tensão incompatíveis com sua idade e desenvolvendo sintomas, doenças, ou seja, o estresse infantil. A criança é pressionada a levantar, se alimentar de maneira rápida, correr para a escola, as notas mais altas da sala precisam ser delas, é preciso ser o melhor nadador da turma, horas e horas de ensaio no balé ou no treino de futebol são rotineiras, dias lotados de atividades... Excessos de horários e obrigações impostas à criança podem se tornar grandes geradores de estresse.<br />
<br />
A cobrança exagerada pode causar efeito ao contrário nos estudos, pois a criança tem um limite de resiliência e pode desenvolver desinteresse pelo processo de aprendizagem e resistência; problemas físicos (dores, vômitos) e psíquicos (ansiedade, agressividade, baixa autoestima) também podem surgir com o tempo; a cobrança extrema também pode influenciar na formação de caráter do seu filho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todo e qualquer aprendizado precisa ser prazeroso! Se a criança gosta das atividades que participa, se não há reclamações antes, durante ou depois de alguma aula, se não existe sentimento de competição exagerado ou se o processo de aprendizagem na escola está dentro dos padrões esperado para sua idade, não há mal nenhum. Pelo contrário, a criança está sendo estimulada adequadamente desde pequena e se desenvolvendo em diversas áreas. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas é preciso estar atento e deixar que seu filho tenha tempo também para brincar pelo prazer de brincar! É preciso que a criança tenha tempo para descontração, principalmente com os pais, irmãos ou amigos. Saibam que através do simples brincar livremente a criança também desenvolve diversas habilidades e competências que serão essenciais na sua vida adulta, tais como: reconhecimento do lugar do outro, responsabilidade por seus atos, raciocínio lógico e matemático, criatividade, capacidade de diálogo, memória e concentração, entre muitas outras mais. Saibam também que é possível cobrar sem traumas: basta valorizar cada conquista, incentivar novas descobertas, dizer que acredita que ele vai conseguir, construir um conhecimento juntos através das relações no dia a dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Marcos Meier, no seu livro Sapatos e Letras, escreve o seguinte trecho:</div>
<div style="text-align: justify;">
"Na Psicologia, sabemos que a constância da nossa relação com os filhos produz neles a qualidade emocional necessária para enfrentar a vida e suas dificuldades. É nessa interação de qualidade que auxiliamos nossos filhos a desenvolver segurança emocional, resistência a frustrações, tranquilidade nos conflitos e, o que é principal, uma autoestima suficientemente adequada para não vacilar diante das pressões sociais, para não ficar inseguro diante dos conflitos que a vida propõe. Autoestima saudável dá a nossos filhos a real dimensão do valor que eles têm e do potencial que está à disposição deles na hora de enfrentar novos desafios. Uma autoestima que lhes permita acreditar que é possível ser significativo nessa sociedade."</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO2Gt05Jj6AMydbpyE02U7dDjiu26R7omBENCWvb7NWn7vYUxij6LYXfGyrHnPqsYm2W2rBUxOMD-0Fba7oz5NECq28XA_1zu3W4hJTUELFyIACf4n6d4YZRkhGl-nLRy93HhCikgE_FH_/s1600/pula.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO2Gt05Jj6AMydbpyE02U7dDjiu26R7omBENCWvb7NWn7vYUxij6LYXfGyrHnPqsYm2W2rBUxOMD-0Fba7oz5NECq28XA_1zu3W4hJTUELFyIACf4n6d4YZRkhGl-nLRy93HhCikgE_FH_/s200/pula.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-81546921416540072792013-03-19T00:23:00.000-03:002013-03-26T11:59:59.316-03:00O que é Depressão Pós Parto?<div style="text-align: justify;">
Tenho muitas amigas e conhecidas que são mães e por isso já ouvi comentários do tipo: "Nossa, depois que ele nasceu, me senti meio perdida, vazia...", "Não queria que ninguém encostasse nele e tinha um cuidado muito grande com limpeza assim que ele nasceu.", "Ah, não queria nem saber do meu marido!", "Chorei um monte logo depois do nascimento dela, me sentia incapaz de ser mãe, insegura...".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A maioria, se não todas, afirmaram terem passado por um episódio de Depressão Pós Parto.</div>
<div style="text-align: justify;">
Será que passaram mesmo? Afinal, o que é essa Depressão Pós Parto (DPP)?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuvkR_cyiHX98I-B7JTwZVPE9YEvi04aohuHl6Mt7MVu9Sxmh_Ek4nHUFSMpM309_eh6n89D6FCbnM0mC0nPvvUPV8IyxT4lpBpca9djw9EbZ82wYzs5L1I0YaWASgdJHSVCLqBW0aUCXL/s1600/3b.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuvkR_cyiHX98I-B7JTwZVPE9YEvi04aohuHl6Mt7MVu9Sxmh_Ek4nHUFSMpM309_eh6n89D6FCbnM0mC0nPvvUPV8IyxT4lpBpca9djw9EbZ82wYzs5L1I0YaWASgdJHSVCLqBW0aUCXL/s200/3b.jpg" width="185" /></a> A gestante e a puérpera sofrem severas alterações hormonais que podem provocar tristeza, preocupação, nervosismo, vontade de chorar e alterações de humor. Além disso, inconscientemente, o parto também pode ser vivido como uma perda para a mãe, pois durante todos os meses ele foi sentido como apenas seu, como parte de seu corpo e de si mesma e, de uma hora para a outra, torna-se um ser que será compartilhado com todos: família, sociedade, mundo; a mãe se encontra em um estado de total confusão entre alegria pelo nascimento de seu filho e também tristeza por esta "perda".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois saibam que cerca de 60% das novas mamães, passam por um estado de melancolia que não sabem explicar, também conhecida internacionalmente como <i>baby blues.</i> Essa tristeza ou irritabilidade começa logo nos primeiros dias após o parto, se prolongam por, no máximo, quinze dias depois do nascimento de seu filho e tem a tendência de desaparecer naturalmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGNTsZgbuRavelsIYfcvU7hRQ1VKI1qKDcwhNX61tQXxcOEm3RH9xZH8F6LX0mEH9e5JKUgmz8P3v9BG6WZepEMycdgYu9VUZVskoQnuuF8Pz9gJp4MR834I2uHUYfSaMX5vSpAWkxmfKh/s1600/depressao_na_gravidez.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGNTsZgbuRavelsIYfcvU7hRQ1VKI1qKDcwhNX61tQXxcOEm3RH9xZH8F6LX0mEH9e5JKUgmz8P3v9BG6WZepEMycdgYu9VUZVskoQnuuF8Pz9gJp4MR834I2uHUYfSaMX5vSpAWkxmfKh/s200/depressao_na_gravidez.jpg" width="200" /></a> É aqui que entra a diferença! A DPP começa a aparecer algumas semanas após o nascimento da criança; surge lentamente, podendo ser caraterizada com alguns sintomas que interferem nas tarefas do dia a dia. A tristeza não está relacionada apenas ao nascimento do filho, mas também a outros contextos de sua vida, a mulher apresenta falta de energia durante todo o dia, as atividades prazerosas antes já não têm o mesmo significado, alterações do sono se instalam. Ela também pode entrar em um estado de ansiedade, podendo até mesmo ter crises de pânico sem ser portadora deste transtorno, ou apresentar comportamentos obsessivos com ordem, arrumação, agasalhar a criança ou recusar qualquer ajuda externa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É importante que os sinais sejam observados, mas todo e qualquer diagnóstico deve ser feito por especialistasda saúde. A mulher deve procurar um psicólogo ou até mesmo o seu ginecologista; estes poderão indicar um psiquiatra, que irá se basear nos sintomas e de como e quanto eles estão interferindo nas atividades de rotina da mulher.<br />
<br />
O tratamento é baseado em remédios específicos para puérperas, inclusive para aquelas que estão amamentando. Além disso, como a DPP não é provocada apenas por condições biológicas, mas também por questões sociais e/ou familiares, a psicoterapia torna-se imprescindível no tratamento da mulher. O apoio da família ou do marido também fará enorme diferença, uma vez que todos entendam que a Depressão Pós Parto não é apenas "frescuras", mas sim um problema real, porém passageiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjrPyIqwDJnO3GAiYi1RhEp0IZVCHbmakf96Kfu0bSwdkiMfezwjPajTWuCxTW2EXoKGnLvvIeWWBFhrAivxqi1DqFJEBW5GivazzyyAA0kMnT1Mic3BlUWUnieE8VmAII4Yh1WOc_Ba4I/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjrPyIqwDJnO3GAiYi1RhEp0IZVCHbmakf96Kfu0bSwdkiMfezwjPajTWuCxTW2EXoKGnLvvIeWWBFhrAivxqi1DqFJEBW5GivazzyyAA0kMnT1Mic3BlUWUnieE8VmAII4Yh1WOc_Ba4I/s200/images.jpg" width="166" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px;">
</div>
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em; padding: 0px;">
<br /></div>
</div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-78095279233827158122013-02-25T11:57:00.001-03:002013-02-25T19:58:21.925-03:00Ela quer falar sobre sexo!!<div style="text-align: justify;">
De onde eu vim? Por que o meu é diferente do seu? Essas e mais dezenas de perguntas sobre <i>sexo</i> muitas vezes deixam os pais de cabelos em pé, é um assunto que em muitas famílias ainda é tabu ou algo muito difícil para conversar. Mas o que muitos não sabem é que a sexualidade está no ser humano desde o seu nascimento, quando ele ainda é um bebê!</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvocc7SusU8ADlpunwY8nlBgLFlAqpLgR23VihYs8_np49cC_vkyBuzxGeqDWfiQL97OCBPsZr7uqdRAj2YKMG4J-8NKQ-Fxi3shJaHwjW4ge1W3JXrIyxUivfrk8k0zvrlnJRBO92Xvcn/s1600/sexualidade-infantil%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvocc7SusU8ADlpunwY8nlBgLFlAqpLgR23VihYs8_np49cC_vkyBuzxGeqDWfiQL97OCBPsZr7uqdRAj2YKMG4J-8NKQ-Fxi3shJaHwjW4ge1W3JXrIyxUivfrk8k0zvrlnJRBO92Xvcn/s200/sexualidade-infantil%5B1%5D.jpg" width="200" /></a></div>
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O primeiro a falar sobre o assunto foi Sigmund Freud, o pai da psicanálise. Até hoje os conceitos formam uma base para este assunto, mas também foram incrementados por outras linhas de pensamento. Para Freud, a sexualidade infantil<br />
<a name='more'></a>passa por quatro fases:</div>
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<b>- Oral:</b> dos primeiros meses até aproximadamente 2 anos o prazer da criança se encontra na boca (mama no seio, coloca o pé e objetos na boca, come papinha, etc). A boca é a forma de comunicação com o meio externo.</div>
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<b>- Anal: </b>aproximadamente entre 2 e 3 anos, quando começam a ter controle dos esfincteres e a deixar as fraldas; orgulham-se do que seu corpo produz, conseguem atenção de muitos.</div>
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<b>- Fálica:</b> por volta dos 4 anos a criança começa a descobrir e a explorar seus órgãos sexuais, percebe as diferenças anatômicas; nessa fase a masturbação e brincadeiras sexuais com outras crianças são comuns.</div>
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<b>- Latência:</b> a partir dos 7 anos a sexualidade fica latente, em segundo plano, e a curiosidade e energia se voltam para atividades sociais e escolares.</div>
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<b>- Genital:</b> em torno dos 11 anos a curiosidade sexual ressurge, porém, voltada às relações com o outro e não mais a só masturbação ou conhecimento de seu próprio corpo; esse período coincide com o início da adolescência.</div>
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<br /></div>
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Percebe-se que a sexualidade faz parte do ser humano desde sua vinda ao mundo e ela deve ser encarada como mais um processo de desenvolvimento e amadurecimento. O que acontece muito, principalmente nos dias de hoje, é a erotização desta sexualidade infantil e acredito que aí está o problema. Muitos estímulos visuais, roupas, músicas, entre outros acabam distorcendo este fator natural da criança, que acaba pulando as fases de acordo com seu desenvolvimento emocional. A criança salta para a fase genital antes de apresentar condições emocionais, biológicas e maturidade, distorcendo a capacidade de sentir, integrar ou relacionar, o que pode despertar alto nível de ansiedade. O que pode acontecer também é que, por conta dos mesmos estímulos, pais acabam por se confundirem com o que é natural e o que é não é e começam a encarar as reações e curiosidades infantis dentro de um parâmetro adulto.</div>
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O que fazer então?</div>
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Em primeiro lugar, é preciso dar espaço para que as questões e curiosidades sejam colocadas e respondê-las de maneira simples, de acordo com o que a criança perguntou e com a capacidade cognitiva e emocional dela. Não adianta explicar com termos científicos de onde viemos para uma criança de 4 anos! Tanto o excesso, quanto a não satisfação de informações ocasiona tensão e ansiedade.</div>
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Pais não precisam saber de tudo! Caso você não se sinta a vontade de explicar algo ou realmente não sabe a resposta, se proponha a pesquisar ou sugira de procurarem juntos em algum livro ou site confiável. Mas não deixe de responder a criança, muito menos finja que esqueceu, pois ela está esperando a informação de você. Se a curiosidade permanece, ela pode procurar respostas com outras pessoas ou em lugares que podem não ser tão adequada quanto a sua.</div>
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<br /></div>
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Ao responder a criança, observem suas atitudes, tom de voz, segurança nas informações, sentimentos e vontades durante a explicação. Todos esses aspectos são percebidos pela criança como forma de informação.</div>
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Algumas situações:</div>
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<b>- Masturbação: </b>o prazer em manipular os órgão sexuais é uma das primeiras descobertas sobre o corpo. Caso você encontre o pequeno nesta situação, haja com naturalidade, não repreenda ou faça alarde. Você pode deixá-lo naquele momento particular por um tempo ou chamar a atenção dele para outra brincadeira, mas sem tocar no assunto. Caso ele esteja em local público, explique que só podemos fazer isso em casa, em um lugar mais reservado e não na frente dos outros.</div>
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<b>- Beijo na boca:</b> se sua filha beija na boca o amigo da escola e o chama de namorado, pode ter certeza, ela aprendeu ou viu este comportamento em algum lugar. Aqui também não há necessidade de alarde, diga a ela que beijo é muito gostoso mesmo, e quando ela for <i>adulta </i>ela poderá beijar o namorado, assim como o papai e a mamãe fazem. Por enquanto ela pode brincar com o amiguinho que gosta, mas não precisa beijar na boca. Atente apenas ao fato de a criança não estar sendo forçada a alguma coisa ou tenha uma diferença muito grande de idade entre ela e o(a) amiguinho(a).</div>
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<b>- Exibir os genitais</b>: em um almoço de família o pequeno resolve fazer uma entrada triunfal na sala sem roupa alguma, na frente de todos. O exibicionismo faz parte da exploração do corpo e é como se fosse um brinquedo novo que ele deve mostrar que descobriu! As regras de convivência, os códigos sociais também devem ser ensinados pelos pais, cabe a vocês dizerem que ali não é o momento e o lugar para fazer isso, também sem fazer alarde ou repreender. Ex: "Você é lindo, mas aqui está todo mundo de roupa e não é lugar para ficar peladinho. Vamos lá colocar as suas roupas." </div>
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<br /></div>
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Muitos podem se perguntar se essas informações realmente são necessárias, se a educação sexual fazem parte da educação oferecida pelos pais. Pois saibam que pesquisas foram feitas e mostraram que crianças esclarecidas tendem a ser mais responsáveis e a adiar o início da vida sexual. Além disso, conversas sobre esses assuntos aumentam a intimidade e afetividade entre pais e filhos.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhaAzoO7EPFfrvXemQ7awQKnUmuYVkxZxeQRYqC7SzkTWfQdNZjS0ultHWLTR95LhEWFg0hV_bG2ri-5Aki_gBZ-ThvfbKP7rcSRoIRY9DC5DpcKkNNcDFwcNSVfLcYjztg0cUf057OBV4/s1600/conversas_sexualidade(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhaAzoO7EPFfrvXemQ7awQKnUmuYVkxZxeQRYqC7SzkTWfQdNZjS0ultHWLTR95LhEWFg0hV_bG2ri-5Aki_gBZ-ThvfbKP7rcSRoIRY9DC5DpcKkNNcDFwcNSVfLcYjztg0cUf057OBV4/s200/conversas_sexualidade(1).jpg" width="200" /></a> "Acreditem, ninguém melhor e mais capacitado para essa aprendizagem do que os próprios pais."</div>
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<span style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 22px; text-align: justify;"><br /></span>
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<div style="background-color: white; font-family: Arial; font-size: 14px; line-height: 22px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; position: relative; text-align: justify; z-index: 0;">
<br /></div>
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<br />Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-54032133063676952752013-01-22T14:50:00.001-02:002013-02-25T18:24:08.597-03:00A difícil arte de... alimentar!<div style="text-align: justify;">
Neste post não vou falar sobre calorias ou melhores alimentos, mas sobre a "simples e complicada" hora da refeição. Um ato que faz parte da rotina de todos, mas que em algumas casas torna-se um campo de batalha entre pais e filhos!</div>
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Todo pai e mãe quer que seu filho coma bem para que possa crescer e se desenvolver. Aos poucos a criança descobre que comida é uma das coisas com que os pais mais se preocupam, e aí em algumas famílias a hora da refeição pode ocorrer mais facilmente, em outras, nem tanto. Mais uma vez, este é uma etapa que irá exigir paciência e persistência dos pais ou cuidadores.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjnCOSyJOCmCmaXYfnjWPmqvsz3d-IbEMBR3EIXgcVa7l6aECPEn4Cyogxcl9u25CcSIpRGSsoTN00p9_iFkGTK9niTSW3ES92D5JLkhGLxMUmFnQE2qPTNc2JXQ6XO7mV17-G7N2SvbNP/s1600/horario-certo-comer-gordices-de-alice.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjnCOSyJOCmCmaXYfnjWPmqvsz3d-IbEMBR3EIXgcVa7l6aECPEn4Cyogxcl9u25CcSIpRGSsoTN00p9_iFkGTK9niTSW3ES92D5JLkhGLxMUmFnQE2qPTNc2JXQ6XO7mV17-G7N2SvbNP/s200/horario-certo-comer-gordices-de-alice.jpg" title="hora_comida" width="200" /></a> A alimentação infantil é uma questão emocional desde o princípio. O ato de amamentar é um momento especial de ligação entre pais e filhos, é sinal de que aquele serzinho depende exclusivamente de você. Quando este serzinho começa a ter necessidades de outros alimentos e a não depender apenas do seu leite, muitos pais sentem um misto de emoções. Mas lembrem-se, seu filho está crescendo e se tornando um ser maravilhoso!! </div>
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Com o passar dos anos, a hora da refeição se torna um momento de aprendizagem. Mas a criança não irá aprender como se alimentar sozinha, é preciso <i>educar desde o início.</i></div>
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-<b> Do que ele gosta?</b> Os alimentos deverão ser apresentados gradualmente ao bebê. Cuspir, passar a mão, babar bastante, colocar a língua para fora significa que ele está descobrindo o que é aquele alimento, com textura e consistência diferente. Espere algumas semanas e ofereça o alimento novamente, a expressão facial é o melhor indicador do que ele gosta ou não.</div>
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<br /></div>
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<b>- Horários </b>Defina os horários para as refeições e mantenha-os fixos, isso cria a rotina que é essencial para crianças. Como os pequenos não sabem ver as horas, avise que a refeição será servida em pouco tempo ou chame para ajudar a arrumar os pratos na mesa. A hora do lanche no meio da manhã ou tarde também deve ser avisada.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSeE9jfTR92efzrEduE7vKXOal4Sk1AcLa95OUww9ZuIxzILe6FEFRJvW7mrKLG7Zzf0s7wTumoomOhyphenhyphenLxDNrjqYg1yQ4JXIDeiwv4oIPtT19eoYYKCWx7a-Y79MXRe30YwkKjDmrkVhH-/s1600/baby+comendo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSeE9jfTR92efzrEduE7vKXOal4Sk1AcLa95OUww9ZuIxzILe6FEFRJvW7mrKLG7Zzf0s7wTumoomOhyphenhyphenLxDNrjqYg1yQ4JXIDeiwv4oIPtT19eoYYKCWx7a-Y79MXRe30YwkKjDmrkVhH-/s200/baby+comendo.jpg" width="200" /></a></div>
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<b>- Não force</b> É normal a diminuição de apetite por volta de 1 a 2 anos. Não force a criança a comer, mas ofereça alimentos coloridos e em pequenas porções. No caso das crianças maiores, elas já conseguem distinguir o que gostam ou não e a mãe provavelmente também já irá conhecer as preferências de seu filho. Caso ele deixe de gostar de algum alimento, não faça muito caso, nem dê muita atenção; espere alguns dias e ofereça o alimento novamente... a mãe pode se surpreender! Se a criança não quiser comer o que foi oferecido, não a force a comer tudo, chegue a um acordo, como por exemplo "mais 2 colheradas", e deixe ela sair da mesa; não ofereça alguma outra guloseima ou petisco, pois ela precisa aprender quais são os horários das refeições e que não está em um restaurante. Use o equilíbrio quanto ao tempo para finalizar a refeição, geralmente as crianças levam aproximadamente 20 minutos para terminar um prato; se você pressionar pode transformar o ato de comer em fonte de ansiedade.</div>
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<br /></div>
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<b>- Regras</b> Sabemos que as crianças começam a testar os limites dos pais e a hora da refeição pode ser uma momento para isso, pois é uma das primeiras oportunidades de experimentar independência. É preciso estabelecer regras para todos na casa e mostrar à criança que ela faz parte da família e não pode fazer tudo o que quiser. Sentar na mesa, usar guardanapo, falar "por favor", pedir licença, desligar a TV, não brincar com a comida (quando já forem maiores, porque para os bebês isso não é tão errado assim) são algumas das regras que os pais podem estabelecer. E caso as regras não sejam cumpridas, a forma de disciplina estipulada (por exemplo, o cantinho do pensamento) deve ser utilizada por alguns minutos para depois a criança voltar a sentar na mesa.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHx6iK8O_6SMJNDjnmKGif327IfhcqQcHC5pSuo5qF84nsZPj5qg877xUlKFZvMvh2nemYorlCr4nLUgkG7TGCsv6UstOVSGcuAA4xKJDf_vSPSxldlQr56asZTQfTJbZ6cZE9QxAxMAQA/s1600/comer_bem2.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHx6iK8O_6SMJNDjnmKGif327IfhcqQcHC5pSuo5qF84nsZPj5qg877xUlKFZvMvh2nemYorlCr4nLUgkG7TGCsv6UstOVSGcuAA4xKJDf_vSPSxldlQr56asZTQfTJbZ6cZE9QxAxMAQA/s200/comer_bem2.png" title="comer_mesa" width="163" /></a></div>
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<b>- Doces</b> Educação alimentar também é educar. Crianças não nascem sabendo o sabor do chocolate ou do pirulito; elas sabem que o sabor doce é gostoso, mas não conhecem as guloseimas do nosso dia a dia. Seu filho irá comer o que aprender a comer. Não é errado oferecer doces para as crianças, mas cuidado com o excesso e, principalmente, para não começar a utilizar as guloseimas como forma de convencer seu filho a comer ou como prêmio para bom comportamento. Quanto mais tarde os pais oferecerem doces industrializados para a criança, mais alimentos saudáveis ela irá ter conhecido antes de comer um chocolate.</div>
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A hora da refeição é um momento de reforçar o vínculo familiar; momento onde regras, valores, hábitos alimentares e sociais são passados de pais para filhos. Com a correria de hoje, isto está se tornando mais raro, mas é preciso que os pais consigam um espaço na agenda ou nos finais de semana para que esse encontro possa acontecer, sem muitas interferências externas (brigas, trabalho, etc), e que se torne um momento de escuta, aproximação e troca de afeto.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOUldF2dHyYAq0OEAx6xKNCAgR1CVXMvNAV7aFDvDcuYBQjRfY-rpEwYHRVrkNYQ1nvjDoj7pO06YeMuRaoX3njerFfQC6DTocrqFNWGJ1uZ28VoLPIVGSlwAlkbuqViODKsTdbqovznmq/s1600/Screen-shot-2011-04-23-at-8.32.46-PM-300x167.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOUldF2dHyYAq0OEAx6xKNCAgR1CVXMvNAV7aFDvDcuYBQjRfY-rpEwYHRVrkNYQ1nvjDoj7pO06YeMuRaoX3njerFfQC6DTocrqFNWGJ1uZ28VoLPIVGSlwAlkbuqViODKsTdbqovznmq/s320/Screen-shot-2011-04-23-at-8.32.46-PM-300x167.png" title="refeição_família" width="320" /></a></div>
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</div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-1977986326336369042012-12-21T12:05:00.000-02:002013-02-25T18:24:27.128-03:00Final de ano<div style="text-align: justify;">
Então é Natal e Ano Novo também!! Mais um ano que se passa, mais objetivos alcançados, novos desejos formados e seres transformados. </div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: start;">
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> Agora no final do ano, gostaria de </span>compartilhar<span style="text-align: justify;"> com vocês um vídeo que todo ano reservo um tempinho para assistir e pensar no que ele diz. Parar para respirar, sentir o vento no rosto ou o calor do sol. Fazer a famosa </span>retrospectiva<span style="text-align: justify;"> pessoal. Olhar para trás, analisar o que foi feito, o por que não fui atrás de algumas coisas e o que posso fazer para mudar isso. Criar a nova lista de metas e, principalmente, perceber quais são os </span><i style="text-align: justify;">meus reais</i><span style="text-align: justify;"> desejos e </span><i style="text-align: justify;">minhas reais</i><span style="text-align: justify;"> vontades</span><span style="text-align: justify;">.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyCNRBhFkzo7YFLxrBRQbMsQfs7bMG_PkmIs-ezcmOBDwaZ9g6OH6WH-QQ6la8lzdj4H7mh_7f8hzBedCfpLA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Sair da loucura do dia a dia, da pressão da sociedade, do alcance do olhar dos outros e tentar me desvincilhar do medo que me ronda muita vezes e não me deixa agir ou dar o primeiro passo. Olhar para dentro de mim mesma, enxergar minhas fraquezas, mas também as minhas potencialidades. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
E aí sim, encarar mais um ano cheio de dias a serem preenchidos!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Como o vídeo diz, tudo começa por nós mesmos. Não espere que as coisas mudem ou aconteçam sozinhas. Vá atrás! Faça acontecer! Faça dar certo! E se não deu, você já sabe que aquele não é o caminho. Parta para outra corrida e não deixe de sonhar!</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Agradeço muitos aos que acompanham o blog e desejo a todos um ótimo 2013, repleto de energias positivas!! Que ano que vem continuemos juntos, compartilhando e aprendendo cada vez mais.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Abraços!!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxRJIoHFAuMqOwjQ7xhBSn1akOfIsxszK9hCgBFs52R1hqSkj6d1nURx44kiamRrZln0ThB5A85WEQ7N4S3YLZL1qF3-J3VqEwSP1N86ZQ7pCJV68EJ0D8-gDwwzAkFm6Ft3raKXJiA6i4/s1600/reveillon-casal1-450x324.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxRJIoHFAuMqOwjQ7xhBSn1akOfIsxszK9hCgBFs52R1hqSkj6d1nURx44kiamRrZln0ThB5A85WEQ7N4S3YLZL1qF3-J3VqEwSP1N86ZQ7pCJV68EJ0D8-gDwwzAkFm6Ft3raKXJiA6i4/s200/reveillon-casal1-450x324.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-64121270868705584112012-12-06T22:36:00.000-02:002013-02-25T18:24:51.625-03:00Tchau fraldas!!<div style="text-align: justify;">
A tão esperada hora de deixar as fraldas pode causar bastante ansiedade ou dúvidas nos pais. Mas nada de desespero!! Paciência e compreensão são essenciais nessa fase da criança.</div>
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;">Ta hora? Já é a idade? Ela já está pronta?</span><br />
<div style="text-align: justify;">
Cada criança é diferente das demais, por isso, não existe idade exata para a retirada das fraldas. Mas observamos que a maioria das crianças, por volta dos 2 anos e meio a 3 anos, já são capazes de começar o treino ao peniquinho. Não adianta querer retirar as fraldas muito antes disso, pois a criança ainda não possui maturidade suficiente para o controle dos esfíncteres.<br />
<a name='more'></a> Até esta idade, a criança urina ou defeca por reflexo, mas depois dos 2 anos ela começa a perceber uma sensação diferente quando isto está prestes a acontecer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8NmRs9SxtJ82jqWwwsRJDgt7LN7Qrq_TT9vp-Cm039DbO73FKisGQ3VutMaWGcBUhFq9mR_HTHdL8W3x5jDSM5mip1IFScKLktsV-BdTup-Z6SAMvFqmmNQvUOZFl9cu4rr3yah0H9aEk/s1600/0,,16816744,00.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8NmRs9SxtJ82jqWwwsRJDgt7LN7Qrq_TT9vp-Cm039DbO73FKisGQ3VutMaWGcBUhFq9mR_HTHdL8W3x5jDSM5mip1IFScKLktsV-BdTup-Z6SAMvFqmmNQvUOZFl9cu4rr3yah0H9aEk/s200/0,,16816744,00.jpg" width="200" /></a>Além disso, antes dos 2 anos, a comunicação da criança ainda é muito precária. É necessário o desenvolvimento da fala e da compreensão das explicações para que tenham sucesso neste processo.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma dica valiosa é observar por quanto tempo a fralda permanece seca ou se a fralda está tão molhada quanto a quantidade de líquidos ingeridos. Se a fralda permanece mais seca, é sinal de que já existe um controle voluntário.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ok, ela já está pronta. E agora?</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de tudo, encare o fato com naturalidade. Não tenha nojo, vergonha ou ansiedade para as coisas acontecerem, fazer cocô ou xixi deve ser encarado como mais um fato corriqueiro e natural na vida da criança. Caso isso não aconteça, o processo pode gerar problemas quando a criança for maior, como prisão de ventre ou problemas de micção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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- Compre um peniquinho que a criança goste. Atente ao fato de que um penico, <i>é</i> um penico... e não um brinquedo! Não exagere no tamanho, estímulos, tecnologias ou algo assim. Se puder comprar uma para casa e outro para saídas, é mais interessante. Já que os penicos devem ser simples, calcinhas e cuecas podem ser super divertidas! Lacinhos, personagens de desenhos, cores, igual ao do papai ou na mamãe...</div>
<div style="text-align: justify;">
- Mantenha a porta aberta! Quando for ao banheiro, deixe que a criança veja você utilizando o vaso sanitário. Explique que é ali que você faz o xixi ou o cocô e que ela pode fazer o mesmo no peniquinho. Mostre também como usar o papel higiênico e o lavar as mãos depois. Meninos começam a usar sentados no começo, com o passar do tempo, o papai pode mostrar como fazer em pé.<br />
<br />
- Pergunte muitas vezes durante o dia se ela está com vontade de fazer xixi, perceba os horários em que geralmente ela faz cocô e aproveite o momento! O melhor lugar para o penico é no banheiro, mas no início pode ser interessante deixar sempre à mão, mas nunca em frente à TV ou junto à mesa de jantar, pois o penico pode se transformar em um assento e perder sua real função.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjJDxcowpTU0YT9PES7Hddv0vJCYBxKMwl9fDaCzU7WIny_EkTgZoZ8qNFwkuNWSJlTjNMrlwghHyIERdk3T7exdZEn_YeeefZTVSAmILbgiXFLwZkk9M2FaBhGSd-cB_DhfLso4f4P9Zh/s1600/i346615.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjJDxcowpTU0YT9PES7Hddv0vJCYBxKMwl9fDaCzU7WIny_EkTgZoZ8qNFwkuNWSJlTjNMrlwghHyIERdk3T7exdZEn_YeeefZTVSAmILbgiXFLwZkk9M2FaBhGSd-cB_DhfLso4f4P9Zh/s1600/i346615.jpg" /></a> - Dê um tempo para a criança e elogie sempre que terminar de fazer o xixi ou cocô; todo o processo é baseado em reconhecimento, aprovação e estímulos positivos. Não puna a criança ou faça muito caso se incidentes acontecerem, haja com naturalidade e diga que isso acontece, que o próximo xixi ou cocô ela tenta fazer no peniquinho de novo. Excesso de atenção pode levar a criança a pensar que incidentes são úteis.<br />
<br />
- Exponha a criança a diferentes contextos. Não é por que a criança está treinando tirar as fraldas que você irá se confinar em casa até o final do processo! Por isso o uso do penico para viagem ou saídas, um pit stop no meio do caminho ou um xixi na casa da vovó não será nenhum problema.<br />
<br />
- As fraldas no período de sono demoram um pouquinho a mais para serem retiradas. Crie a rotina de ir ao banheiro toda noite antes de dormir e, depois de várias noites de fraldas sequinhas, é possível a tentativa de tirá-las também.<br />
<br />
- Quando o penico já for de uso normal, vale a tentativa do uso do vaso sanitário. Incentive-a a usar igual à mamãe ou ao papai. Facilite este processo comprando um assento infantil adaptável aos vasos sanitários para que ela não se sinta em um buraco muito maior do que ela. Um banquinho para que a criança possa subir sozinha, sentar e apoiar os pés também pode facilitar muito a adaptação.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Como sempre digo, toda e qualquer etapa do desenvolvimento da criança demanda muita <i>paciência e persistência</i>. Não perca o controle das emoções e não interrompa o processo por alguma inconveniência ou desconforto seu. Se encarado com muita calma, pouca ansiedade e muito carinho, o treino ao uso do peniquinho pode durar poucas semanas!<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwMbJYW8agC5ugMYo5-mzArEC2oQ_Io7NYs3OWshNLiYZZrBY0utqxyzw7K0wBHmar_0JVl1KWd7IzVWvF8FE3A5aa3RQPaj_3_Vv7ja09snu42_2ymfsaCYr-P-L8RrAFhyphenhyphen1Q7AabWnMC/s1600/12153812.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwMbJYW8agC5ugMYo5-mzArEC2oQ_Io7NYs3OWshNLiYZZrBY0utqxyzw7K0wBHmar_0JVl1KWd7IzVWvF8FE3A5aa3RQPaj_3_Vv7ja09snu42_2ymfsaCYr-P-L8RrAFhyphenhyphen1Q7AabWnMC/s200/12153812.jpeg" width="200" /></a><br />
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-15273352335788587302012-11-13T23:43:00.000-02:002013-02-25T18:25:54.104-03:00É normal ser diferente<div style="text-align: justify;">
Um filho começa a existir não a partir do seu nascimento, mas a partir do desejo e amor que os pais sentem por ele.<br />
<br />
Com o nascimento do primeiro filho, o sistema parental é formado. Homem e mulher, além de marido e esposa, tornam-se também pais. O nascimento de uma criança pode gerar mudanças em toda a estrutura familiar. A mulher passa por toda a transformação física, as emoções acometem os novos pais, assim como surge também, não só com o primeiro filho, a grande expectativa pelo filho ideal, lindo, perfeito, que será o melhor dos melhores em todo o mundo!<br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1KSZmjUybgitteFFrBV09odoqzw74j62wOdY2KdrF38zYe9s7DwchUXVstUGW7eeMkXXM54VMU9zmU6yEO9e8UJgZ8hxnxc6KVgxfyVUr7GgCjiOoitqcio5WI8txE8EwAJGgneYtI_hE/s1600/Tati_Mauricio_De_Sousa_Canal_Piloto.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="filhoespecial" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1KSZmjUybgitteFFrBV09odoqzw74j62wOdY2KdrF38zYe9s7DwchUXVstUGW7eeMkXXM54VMU9zmU6yEO9e8UJgZ8hxnxc6KVgxfyVUr7GgCjiOoitqcio5WI8txE8EwAJGgneYtI_hE/s1600/Tati_Mauricio_De_Sousa_Canal_Piloto.png" title="sindromededown" /></a> Mas sabemos que algumas vezes isso pode não acontecer e por vários fatores o bebê pode nascer com alguma necessidade especial. Que fatores são estes? Falta de acompanhamento médico desde o início; alimentação adequada da mãe; vícios ou hábitos nocivos dos pais; alterações genéticas; hereditariedade; complicações no parto, entre outros mais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Ok, meu filho é especial. E agora?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Muitas vezes o mais difícil é admitir que o filho não é aquele que os pais idealizaram. Sentimentos de tristeza, angústia, depressão, rejeição ou choque começam a fazer parte do contexto familiar. É preciso buscar o máximo de informações médicas sobre a especificidade do bebê, implicações sobre a necessidade especial, bem como um acompanhamento com psicólogo que possa oferecer apoio para saber lidar com todos esses sentimentos, para que o <b>desejo, a aceitação e o amor</b> possa voltar a existir na família, principalmente na relação mãe-filho - primordial para o desenvolvimento de qualquer criança.</div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfJFmii4LFUsArMehRvknBhyF6f7KBvaD7R33G5c-fIik0N7myGiRaXK-mI8iAN25Djx5vRmOCdHMgj0aJwuFIVSbL_T9lkdY_gOi3VdYoXSSlPp3e8Z9-XmpX4X3a9vv9ckyjQATblwFf/s1600/luca.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="acreditar_filho" border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfJFmii4LFUsArMehRvknBhyF6f7KBvaD7R33G5c-fIik0N7myGiRaXK-mI8iAN25Djx5vRmOCdHMgj0aJwuFIVSbL_T9lkdY_gOi3VdYoXSSlPp3e8Z9-XmpX4X3a9vv9ckyjQATblwFf/s200/luca.jpg" title="especial_potencialidades" width="196" /></a></div>
Conhecendo e aceitando a necessidade do bebê, é preciso visualizar as potencialidades dele. Muitos pais se "agarram" à palavra <i>deficiente</i> ou <i>especial</i> e não conseguem <b>acreditar </b>na sua criança, perceber o quanto ela é capaz - o que prejudica, e muito, no seu desenvolvimento. É preciso buscar todos os recursos e terapias que possam facilitar o crescimento e aprendizagem do filho: terapias (fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional), estimulação precoce, escolas e entre outros.<br />
<br />
Com o sentimento de aceitação consolidado e a busca do aperfeiçoamento de seu potencial e desenvolvimento de habilidades, é preciso cuidar com a <b>superproteção.</b> A criança especial demanda mais cuidados sim, mas é preciso que os pais lembrem-se sempre das capacidades de seu filho. Alguns pais passam a se doar integralmente à criança, alterando a estrutura familiar existente - outros filhos passam a ter responsabilidades que não condizem com a idade ou são deixados de lados e passam a não ter o mesmo carinho e atenção que o filho especial recebe; o sistema conjugal começa a apresentar dificuldades também, já que um dos pais se dedica totalmente a este filho especial.<br />
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZIak640l8l62dFIA8zPOknuxFi35uSB5sq-8WloBzPQiLtL6omfOIBritQKU-GIzaliLWkAs23Hlhr78vBbdOS1tH4p-RNzpUC-_xcIXWu4IvdXSSo15Oj9r11MPOlBCjxwK5CiujitZs/s1600/cartilha_para_pais_de_criancas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="proteção_família" border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZIak640l8l62dFIA8zPOknuxFi35uSB5sq-8WloBzPQiLtL6omfOIBritQKU-GIzaliLWkAs23Hlhr78vBbdOS1tH4p-RNzpUC-_xcIXWu4IvdXSSo15Oj9r11MPOlBCjxwK5CiujitZs/s200/cartilha_para_pais_de_criancas.jpg" title="superproteção" width="134" /></a></div>
<br />
Outro aspecto da superproteção é querer que o filho não passe por nenhuma frustração ou dificuldade pessoal. Além da estimulação física, a criança precisa se <b>estimulada socialmente</b> também. Receber as mesmas condições, direitos e deveres que os outros irmãos ou crianças de sua convivência recebem; enfrentar situações difíceis e se magoar, irá auxiliá-lo a perceber seus limites, que a vida é feita de regras e que o mundo não é perfeito.<br />
<br />
Como para qualquer outra criança, um ambiente familiar estruturado, adaptado, onde haja carinho e amor, no qual a criança possa se sentir segura e admirada, é primordial para o crescimento e desenvolvimento da criança especial.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>"No meio da diferença, existe uma beleza muitas vezes invisível aos olhos, mas sensível ao coração."</i></div>
</div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-77539862319507612512012-10-15T13:03:00.001-03:002013-02-25T18:25:29.477-03:00Crianças Terceirizadas<div style="text-align: justify;">
Uma amiga minha esses dias postou no Facebook um vídeo que achei bem interessante. Fiz uma pesquisa sobre o assunto e achei vários vídeos no Youtube falando sobre isso, inclusive programas de entrevistas inteiros sobre a Criança Terceirizada.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Escolhi o que minha amiga postou para compartilhar com vocês.<br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Se está pensando em ter filhos, vale a pena parar um pouquinho para pensar bem antes. Qual é seu estilo de vida? Quais os seus planos daqui para frente? Realmente quer ter filhos ou faz isso para agradar seu parceiro ou, até mesmo, agradar a sociedade? Está disposto a abrir mão de algumas coisas? Analise bem a sua decisão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E para aqueles que já possuem filhos, observe a educação que está oferecendo aos pequeninos. Não digo em questão de estudos, atividades ou possibilidades, mas sim no carinho, no afeto, na transmissão de valores, no reconhecimento, na atenção, na admiração que tem oferecido à eles. Sempre há hora de fazer mudanças para o bem dos seus filhos!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/w1CvvDWkd_0/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/w1CvvDWkd_0&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/w1CvvDWkd_0&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-1852068747653455842012-09-17T11:11:00.000-03:002013-02-25T18:26:18.019-03:00Separação x Filhos<div style="text-align: justify;">
Todo mundo sonha em viver o famoso "felizes para sempre". Existem sim muitas famílias que a felicidade é o sentimento que reina entre todos, onde o desenvolvimento e os ciclos de vida familiar e individual são vividos de maneira saudável e equilibrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, sabemos que a vida é feita de encontros e desencontros, uniões e separações e que existem casais onde a convivência não está mais tão agradável; o amor não existe mais, as brigas são frequentes, as opiniões divergem e os objetivos de vida tomam rumos opostos, até que a separação é vista como a saída. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acontece que muitas dessas famílias possuem filhos pequenos e/ou adolescentes e daí surge a dúvida: separar ou não?<br />
<a name='more'></a> Melhor manter a família por perto com as constantes brigas, falta de diálogo, distanciamentos ou separar logo? A separação causará algum trauma?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns pontos importantes que valem a reflexão:</div>
<div style="text-align: justify;">
- Qual é o papel dos pais para o desenvolvimento da criança? Os pais são aqueles que, além de suprirem as necessidades físicas, são também aqueles que irão dar amor e segurança; irão mostrar o mundo, o outro, as regras e a sociedade; irão prepará-los para lidar com as frustrações; auxiliam no processo de identificação e diferenciação; serão a base para o desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo da criança, cada um com sua função parental. Por isso, a presença de ambos é tão importante para o crescimento dos filhos</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS84KjsQcYF2V1z4X8G-0Q-gl9m6gX_075_tA8r7tJ6T3VPEcOdf-ju5SDYxVxBbiNWFHoH9XnMBEElYpYHooCLX9m0Ps1I5-39Y_-ADH1qkoKuESA5759NmGt-9LTtYujMWdN697AnuMf/s1600/8077_432855443424412_861350210_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS84KjsQcYF2V1z4X8G-0Q-gl9m6gX_075_tA8r7tJ6T3VPEcOdf-ju5SDYxVxBbiNWFHoH9XnMBEElYpYHooCLX9m0Ps1I5-39Y_-ADH1qkoKuESA5759NmGt-9LTtYujMWdN697AnuMf/s200/8077_432855443424412_861350210_n.jpg" width="200" /></a></div>
- A família se desfaz após a separação? Não. O que se desfaz é o casal, é a relação marido e mulher. Muitos casais adiam ou evitam a separação por medo de que a família acabe, mas é preciso ficar bem claro de que a função de mãe e pai será para sempre. Mesmo que a convivência se torne insustentável, é necessário cuidar para manter a sociedade parental e preservar o direito da criança de ter acesso igual ao pai e a mãe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Uma separação é sempre traumática para os filhos? Independente da idade dos filhos, é a função parental exercida que pode gerar traumas ou conflitos para a criança ou adolescente. Quando a separação gera áreas de riscos como: um parceiro falar mal do outro, colocar a criança como mensageira entre o casal, desenvolver conflito de lealdade, o filho passar a ser usado como moeda de negociação ou passam a jogar a responsabilidade de um para o outro, aí sim a criança passará por diversos conflitos na relação pais-filhos que podem causar algum trauma. Exemplos destas áreas de riscos, respectivamente, são: quando um começa a falar mal do outro a criança pode começar a pensar que não tem mais um bom pai, nem uma boa mãe, ela pode se tornar o receptáculo da raiva do pai e da mãe e ficar sobrecarregada deste sentimento; a criança pode entrar em um conflito de lealdade caso comece a gostar da nova namorada do pai e sua mãe não consiga aceitar isso; a criança começa a ser "negociada" para que o pai ou a mãe consiga o que quer; os pais começam a voltar-se mais ao interesses e desejos individuais e começam a jogar as responsabilidades para o outro (passar o final de semana, buscar na escola, viajar em férias, etc) e com isso a criança começa a se sentir uma bolinha de ping-pog, a qual ninguém quer estar com ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoEIogHnZgKLKL6-G_atyYDnj6aGSsVzjwCRjb-VuMWc-oHKbx14COJA8zU3lkO-6yDf61NzTBzL3p2KgM3yoDbLG9OCVaqcHLXm1VCaTYev34mloS0pfLMonxWSfOSOB7sf84CF6VIAhw/s1600/baba.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoEIogHnZgKLKL6-G_atyYDnj6aGSsVzjwCRjb-VuMWc-oHKbx14COJA8zU3lkO-6yDf61NzTBzL3p2KgM3yoDbLG9OCVaqcHLXm1VCaTYev34mloS0pfLMonxWSfOSOB7sf84CF6VIAhw/s200/baba.jpg" width="150" /></a></div>
Alguns casais pensam que manter o casamento cheio de brigas e discussões dentro do lar é melhor do que seus filhos vivenciarem uma separação dos pais. Mas é preciso estar atento ao modelo de relacionamento, ao estilo de vida e aos conflitos psicológicos que este ambiente está proporcionando à criança ou adolescente, bem como a influência desta situação no desempenho da função materna e paterna de cada um. Como já disse outras vezes, a qualidade é mais importante do que a quantidade.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5CNNnnTS-UgcAOY66DZofBvhtw8VFsLTLCiR8j0pbU-z_DFfYdJcVTfq6MfQbyof6qGLYN2EZqZ_k-thxfNZ261QQ-6VClGKA68xCBAKfSY82_uZJeUn3gm1JQaSlMg3zKJ1QUn_uLkxm/s1600/pai.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5CNNnnTS-UgcAOY66DZofBvhtw8VFsLTLCiR8j0pbU-z_DFfYdJcVTfq6MfQbyof6qGLYN2EZqZ_k-thxfNZ261QQ-6VClGKA68xCBAKfSY82_uZJeUn3gm1JQaSlMg3zKJ1QUn_uLkxm/s200/pai.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Em um processo de separação do casal, é preciso cuidar para que esta separação não se estenda aos filhos.</i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
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<br />Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-12851987662736817022012-08-27T01:53:00.000-03:002013-02-25T18:27:16.213-03:00Tá na hora de dormir!<div style="text-align: justify;">
Choro, birra, chantagem, dificuldades das mais variadas na hora de dormir. Pode ser a de fazer os filhos irem para a cama ou a de continuarem dormindo a noite toda no próprio quarto: quem nunca passou por isso?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estudos britânicos confirmam que aproximadamente 40% dos pais deixam os filhos passarem a noite na cama do casal. No Brasil ainda não há estimativas, mas os diversos relatos, conversas entre amigos, comentários, artigos e até mesmo a experiência própria sobre a hora de dormir pode nos dar uma noção do quanto isso é comum na maioria das famílias brasileiras também.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O dia a dia ou a correria profissional do casal, pode ser um agravante nessa situação.<br />
<a name='more'></a> Muitos encaram o fato de dormir junto como uma recompensa por estar fora o dia inteiro; uma maneira de dar um pouco de atenção, matar as saudades. Cansados ou com receio de dizer não, os pais concordam com as visitas no meio da noite e criam um hábito pernicioso. Pois saibam que este ato pode prejudicar o desenvolvimento emocional, autonomia e segurança de seu filho, além de prejudicar a vida do casal também.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuEoRj_uc5K2bYvGKjmCM1a0trP-sDY4F4Cx2gedd7RRKthV0geoisVyiJPM1LlZe6-YJ_ybKP8wNMYQVCvdMso9STxIpz6U4DI1fMWYQG2LdLyUqkIbNW_etYoe_UPXwJtEFNA6c-ryyL/s1600/4555992354_631d7a735c.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuEoRj_uc5K2bYvGKjmCM1a0trP-sDY4F4Cx2gedd7RRKthV0geoisVyiJPM1LlZe6-YJ_ybKP8wNMYQVCvdMso9STxIpz6U4DI1fMWYQG2LdLyUqkIbNW_etYoe_UPXwJtEFNA6c-ryyL/s200/4555992354_631d7a735c.jpg" width="200" /></a></div>
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O que fazer então para melhorar o processo da hora de dormir? Algumas dicas são muito valiosas e úteis, mas saibam que não acontecerá da noite para o dia. Dizem que uma atividade leva aproximadamente 6 semanas para virar rotina se realizada diariamente, ou seja, a paciência e a persistencia por parte dos pais é primordial para todo o processo.</div>
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<b>1. Estabeleça regras:</b> combine qual será o horário para dormir e explique que cada um tem o seu quarto e sua cama na casa, assim como cada um tem sua escova de dente, suas roupas, etc. </div>
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<b>2.</b> <b>O horário de dormir: </b> utilizar um relógio para mostrar a hora de dormir é bem vindo, isso ajuda a criança a saber o quanto ela ainda pode brincar, ver televisão, jogar video game. Mesmo que ela ainda não saiba ver as horas, diga o quanto ela ainda pode ficar acordada ou mostre onde o ponteiro tem que chegar para ela ir dormir. Se for possível, evite as brincadeiras muito estimulantes próximo à hora de dormir.</div>
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<b>3. Crie uma rotina: </b>Repetir as mesmas coisas todos os dias antes de dormir cria um ritual: tomar um banho, escovar os dentes, colocar um pijama, dar boa noite para todos da casa e escutar uma história ou música já deitado na cama até o sono chegar, torna o processo mais prazeroso. Isso vale para os bebês também; a partir dos 6 meses a criança já pode ir dormir em seu quarto e mesmo que eles ainda não entendam uma história, o ritual tem a mesma função nesta idade.</div>
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<b>4. Facilitadores:</b> deixar uma luzinha acesa e ter um objeto de transição (fraldinha, travesseiro, bicho de pelúcia, etc) facilita bastante.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2uIJdSbqK9f8jC5SUd3zFUn_qA1aZVFvC-kucfKgUXqG199rgFQMtvjjT1jKV5fhEEPlmFnW4mhty_iGt_dBde8YPWBD2rPB5eeTFhAtzOhWd2ENO-g1JwVewg3QH5sx69xA7Z6NANgun/s1600/caillou.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2uIJdSbqK9f8jC5SUd3zFUn_qA1aZVFvC-kucfKgUXqG199rgFQMtvjjT1jKV5fhEEPlmFnW4mhty_iGt_dBde8YPWBD2rPB5eeTFhAtzOhWd2ENO-g1JwVewg3QH5sx69xA7Z6NANgun/s200/caillou.jpg" width="200" /></a><b>5. Um quarto aconchegante:</b> o quarto da criança deve ter tudo o que lhe é íntimo - brinquedos, livros e uma cama "do seu tamanho", pois muitas vezes uma cama muito grande pode causar medo. Este deve seu o seu cantinho na casa, o seu refúgio.</div>
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<b>6. Não abra exceções: </b>o cansaço, frio, falta de paciência ou até mesmo a culpa pode fazer com que você deixe ele dormir em sua cama "só esta noite". Isso mostra à criança que regras podem ser quebradas e que ela pode conseguir o que quer, incentivando tentar mais vezes. Até mesmo nos casos de doença, a criança deve ser cuidada em seu próprio quarto.</div>
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Se o problema está no meio da noite, quando seu filho aparece para dormir na cama do casal em busca de conforto e segurança, lembre-o das regras; diga novamente que aquela é a cama do papai e da mamãe e o leve imediatamente até a cama dele. Provavelmente você terá que repetir isso algumas vezes durante a noite e por vários dias, mas resista às lágrimas, chantagens emocionais e pedidos de por favor; seja persistente e tenha paciência pois este é um processo de transição e deve ser feito de forma gradual.</div>
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Outra coisa também pode ser preciso: saia do quarto aos poucos para que a criança se sinta mais segura. Nos primeiros dias permaneça sentado em uma cadeira ou na cama mesmo até o sono chegar (mas não deixe ele no seu colo!), depois permaneça um pouco na porta e lhe dê boa noite.</div>
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Uma boa noite de sono em sua própria cama e quarto, além de auxiliar na sua autonomia, é a melhor maneira de garantir uma noite de sono com qualidade para a criança, fundamental para o seu desenvolvimento e crescimento.</div>
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<i>Muitas vezes um <u>não</u> pode ser muito mais educativo e benéfico do que você pode imaginar</i></div>
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<br />Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5908659823180997267.post-52723062445173075922012-08-07T21:06:00.000-03:002013-02-25T18:27:38.510-03:00A escolha da escola<div style="text-align: justify;">
Diferente de anos atrás, hoje é muito comum colocar os filhos em creches, escolas ou berçários cada vez mais cedo. Alguns especialistas dizem que não há idade mínima para a criança frequentar a escola, mas que o ideal é que até os 2 ou 3 anos a criança fique com a família, com seus cuidadores. Outros estudos mostram que, atualmente, nas escolas a criança tem a oportunidade de vivenciar inúmeras situações de aprendizagem e encontra um espaço onde pode ampliar suas potencialidades em várias áreas. </div>
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Se é melhor ou pior colocarmos as crianças em escolas cada vez mais cedo, cabe a cada família avaliar seus valores, crenças, princípios e necessidades.<br />
<a name='more'></a> Independente de qual for a sua escolha, acredito que seja importante saber algumas questões teóricas e práticas sobre a aprendizagem na hora de escolher a escola que seu filho irá frequentar.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ0t0TywY63BzjTlk2Ye7ZKRpxV-17os2vkTLX5pi7lQYbe3HPFjYmAVQhdB5gBcBobMvdLke5nR0Au_Abh_F230hhm3P_F1Atm6r2lvWSHsNzFBktrjQM6XCWh1BUptnxPDiiwX9zOrEE/s1600/escola2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ0t0TywY63BzjTlk2Ye7ZKRpxV-17os2vkTLX5pi7lQYbe3HPFjYmAVQhdB5gBcBobMvdLke5nR0Au_Abh_F230hhm3P_F1Atm6r2lvWSHsNzFBktrjQM6XCWh1BUptnxPDiiwX9zOrEE/s200/escola2.jpg" width="200" /></a></div>
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A primeira delas é sobre como a criança aprende. Existem três visões diferentes sobre a aprendizagem:</div>
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-<i> Inatista</i>, a qual acredita que a criança recebe todas as condições físicas para aprender e se desenvolver; o professor é o centro de tudo, é o que transmite os conteúdos para que as crianças absorvam, decorem, fixem, copiem, reproduzam algo que lhes é apresentado pronto.</div>
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- <i>Ambientalista</i>, a qual acredita que o ambiente oferece estímulos suficientes para promover o crescimento e amadurecimento da criança; o professor oferece os melhores materiais didáticos diferenciados, aulas show, apostilas multicoloridas e os alunos são passivos, esperando tudo acontecer.</div>
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-<i> Interacionista</i>, a qual acredita que a criança aprende ao interagir com os objetos de aprendizagem, seu conhecimento é construído a partir da interação com pesquisas, perguntas, teste de hipóteses, troca de experiências com os colegas; o papel do professor é fazer o aluno pensar e agir, ajudando-o na construção de seu conhecimento.<br />
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A segunda questão é, ao escolher a escola, tente conhecer o dia-a-dia da instituição, visite e tente conversar com os alunos, outros funcionários, perguntar sobre avaliações e obtenha o maior número de informações. Só assim você irá saber qual a visão de aprendizagem que esta escola realmente utiliza. Não se baseie apenas pelo folder, site, popularidade ou em uma pessoa só apresentando a instituição.<br />
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Outra questão bastante importante são as armadilhas. Salas coloridas, repletas de materiais podem não corresponder a uma metodologia coerente. Em muitas salas assim, os alunos apenas copiam o que a professora escreveu ou fazem o que foi solicitado. Ou seja, o aluno não explora o potencial do material e não realiza suas descobertas pessoais. A mesma coisa acontece com os parquinhos enormes e coloridos que parecem novos de tão pouco uso.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHrIXcN_l_Y_dBz8XkgKwCqW4pmI7Xjbyb-ceJ-VpJvOMe-iw-8O3JjFFl0GDMhQZVtL42vmnrR4neEG1H65GApizfGldC9KIkJsiy-Gmp7JZLWj_YLaXkSjcK3BIPyPoKDu9zjYdhsD4K/s1600/escola.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHrIXcN_l_Y_dBz8XkgKwCqW4pmI7Xjbyb-ceJ-VpJvOMe-iw-8O3JjFFl0GDMhQZVtL42vmnrR4neEG1H65GApizfGldC9KIkJsiy-Gmp7JZLWj_YLaXkSjcK3BIPyPoKDu9zjYdhsD4K/s200/escola.png" width="173" /></a> Uma quarta questão, bastante importante, se diz à formação e atualização dos professores e profissionais. Muitos estão estagnados, parados no tempo, achando que a sua metodologia ainda funciona perfeitamente nos dias atuais, com tanta mudança e transformações a cada instante de nossa sociedade. Procure saber se a escola investe na formação contínua de seus profissionais ou se eles mesmo vão atrás deste aperfeiçoamento.<br />
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E por último, saiba quais são os tipos de instituição que seu filho pode frequentar:<br />
- Creches: espaço destinado ao apoio pedagógico e cuidado de crianças entre 3meses e 3 anos.<br />
- Berçários: geralmente focada nos cuidados e atendimento das necessidades físicas do bebê, até a fase em que começa a andar.<br />
- Centros de estimulação: oferecem propostas por períodos mais curtos, também até a fase em que o bebê começa a andar, com profissionais que estimulam o desenvolvimento por meio de brincadeiras.<br />
- Escola de educação infantil: atende crianças de 0 a 6 anos que são estimuladas pedagogicamente, exercitando as capacidades nas áreas do conhecimento, do desenvolvimento motor até o início do processo de letramento.<br />
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<i>Além de todas essas orientações, priorize a personalidade de seu filho </i></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil1L2lYt662dl988Wh6lTbp9-8Dz78wqef11S17Azk9JjA0s5Ry_Der9QX516g7MEk4EFtaohpQ1a8dl7c5Jq8AATkjFQcBrJHN4L10CK64JwDJmxWZxx7j-mT9rpGseh-Yacxq1VvpZw6/s1600/livro-didatico1+(Small).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil1L2lYt662dl988Wh6lTbp9-8Dz78wqef11S17Azk9JjA0s5Ry_Der9QX516g7MEk4EFtaohpQ1a8dl7c5Jq8AATkjFQcBrJHN4L10CK64JwDJmxWZxx7j-mT9rpGseh-Yacxq1VvpZw6/s200/livro-didatico1+(Small).jpg" width="188" /></a></div>
<div style="text-align: right;">
<i>e os valores de sua família ao escolher a escola que ele irá frequentar</i>. </div>
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Marina Chiarinottihttp://www.blogger.com/profile/14643415676878015981noreply@blogger.com0