Percebemos atualmente que a escola não pode viver sem a
família e a família não pode viver sem a escola, pois uma
depende da outra para alcançar seu maior objetivo: fazer com que o educando /
filho aprenda para ter um futuro melhor e assim construir uma sociedade mais
justa e digna para se viver.
A escola é uma instituição que complementa a família e ambos
precisam ser um lugar agradável e afetivo para os alunos / filhos. Atualmente, as
escolas estão buscando desenvolver uma prática de qualidade
, mais atentas à formação global, que proporciona às crianças a vivência da criatividade, da cooperação, da participação e do exercício da cidadania.
, mais atentas à formação global, que proporciona às crianças a vivência da criatividade, da cooperação, da participação e do exercício da cidadania.
Quando
os professores relatam que o fato da “família não ir bem” influencia o
desenvolvimento escolar dos alunos, estão cobertos de razão. Porém, apenas
diagnosticar as dificuldades dos pais, favorecerá um maior afastamento da
família. A construção da parceria enquanto uma relação de cooperação entre as
instituições família e escola, implica em colocar-se no lugar do outro. A
parceria precisa ser entendida enquanto uma relação de cooperação. E quando se
fala em cooperação, o conceito de Piaget nos diz: “Cooperação é operar com... é
estabelecer trocas equilibradas com os outros, sejam estas trocas referentes a
favores, informações materiais, influências etc”. Conforme o sentido
piagetiano, a relação escola-família prevê o respeito mútuo, o que significa
tornar paralelos os papéis de pais e professores.
Ainda
segundo o próprio Piaget, “Uma ligação estreita e continuada entre os
professores e os pais leva a muito mais que a uma informação mútua: este
intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, freqüentemente, em
aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das
preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar aos pais um interesse
pelas coisas da escola, chega-se até mesmo a uma divisão de
responsabilidades...”
A escola necessita dessa relação de cooperação com a
família, pois os professores precisam conhecer o universo sócio-cultural
vivenciados pelos seus alunos, para que possam respeitá-los, compreendê-los e
tenham condições de providenciar um desenvolvimento de sucesso e não de
fracasso diagnosticado. Precisa ainda, dessa relação de parceria, para poder
também compartilhar com a família os aspectos de conduta do filho:
aproveitamento escolar, qualidade na realização das tarefas, relacionamento com
professores e colegas, atitudes, valores, respeito às regras.
Os pais precisam ter consciência de que servem como exemplo
para seus filhos, portanto sua responsabilidade é redobrada. Os filhos usam
tudo aquilo que aprendem a seu favor, ou seja, se o filho percebe o quanto seus
pais discordam e criticam a escola, este fará o mesmo e desrespeitará os
professores. Isso, por sua vez, irá distanciar ainda mais a família da escola.
Os pais devem tentar entender o motivo da escola fazer de determinada maneira,
através de diálogos sempre que for necessário. Ainda não inventaram melhor forma de trocar idéias do que o próprio
diálogo, pois o olho-no-olho aproxima as pessoas e é mais provável que se
chegue num denominador comum.
Quando
a escola se aproxima da família e a família do processo educativo do aluno há
uma aproximação positiva que resulta num maior desempenho acadêmico dos alunos.
A interação das famílias e da escola no processo educativo do aluno tem efeitos
no seu desempenho escolar; as potencialidades são transformadas em capacidades.
É preciso manter a especificidade e saber que
família não é escola e que escola não é família, considerando-se as tarefas do
cuidar e do ensinar.
Tata!!!! Parabéns pelo Blog, adorei muito!!!!!!!!!
ResponderExcluirBeijos Gabi Bley!!!!!!
Má, muito boa essas informações!!!! Adorei!
ResponderExcluirParabéns pelo ótimo trabalho!