6 de mai. de 2012

A maternidade

  Existem vários tipos de mães: as que cuidam demais, outras que são autoritárias; aquelas que deixam seus filhos crescerem de maneira mais liberal, as que precisam deixar com babás... Enfim, diversos perfis, cada um com sua característica específica e maneira de educar. A gestação, o parto e até o pós-parto são períodos de intensas transformações para um casal ou para uma família. Mas para a mulher em especial, de forma ainda mais intensa, pois seu corpo também é a base para o desenvolvimento de um bebê. 

  Muito antes de seu nascimento e ainda no ambiente intrauterino, tem início a formação do vínculo entre a futura mamãe e seu bebê.
Trata-se de um processo de comunicação tão complexo quanto sutil e que torna possível esta troca íntima e profunda.

  O vínculo é de importância vital para o feto, pois precisa se sentir desejado e amado para que haja uma continuação saudável de seu desenvolvimento. Essa formação do vínculo não é automática e imediata, pelo contrário, é gradativa e necessita de tempo, compreensão e amor para que possa existir e funcionar adequadamente. À medida que vai evoluindo, o feto torna-se capaz de registrar e de dar significado às emoções e sentimentos maternos.

  Estudos realizados no Canadá apontam que a interação com a mãe no primeiro ano de vida ajuda a criança a desenvolver melhor suas funções cognitivas, como a habilidade de controlar impulsos e de se lembrar de coisas. Mais do que isso, os pesquisadores descobriram que também que a maneira com que a mãe brinca com a criança é importante para o seu crescimento.

As habilidades cognitivas do bebê desenvolvem melhor, por exemplo, quando a mãe conversa sobre os gostos, pensamentos e memórias de seu filho durante uma brincadeira, ou encoraja que o pequeno organize boas estratégias para solucionar seus problemas.  Os cuidados maternos, cujos estímulos vão desde uma troca de fralda ou da amamentação, por exemplo, vão definir seus valores, caráter, nível de tolerância.

  Muitas vezes perguntas podem surgir: Será que estou fazendo certo? Como a educação que dou para meu filho irá interferir na vida dele? Estou sendo uma boa mãe?...  Nem sempre as respostas aparecem, mas com certeza, aquele sentimento indescritível de segurar o pequeno nos braços, alimentá-lo, vê-lo crescer, o estar com ele, dando o que puder de amor, carinho e afeto, podem transformar-se em um ponto final para tantas perguntas.




Este mês inicío parabenizando todas as mães, inclusive a minha, por executarem essa função tão especial na vida de todos.

Um comentário:

  1. Daniel, desculpa, mas tive que postar novamente por problemas de configuração e seu comentário acabou apagado.

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